COSTUMES BÍBLICOS: Isaías caps. 51 ao 59 Página "E"


Isaías caps. 51 ao 59 Página "E"

Is 51.1--52.12: O fim do sofrimento
Deus sempre cumpre as suas promessas. Assim como cumpriu sua promessa feita a Abraão e Sara, um casal sem filhos, ele salvaria o seu povo e, juntamente com ele, todas as nações (51.1-8). Quem faz esta promessa é o Deus Todo-Poderoso, o Criador (12-16). A voz do profeta se faz ouvir em 9-11. O tempo terrível de sofrimento passou (17-23). Era hora de livrar-se da tristeza e da letargia. Havia boas novas. Deus estava prestes a levar o seu povo de volta para casa (52.1-12).
Raabe/ monstro marinho (51.9) Veja comentário sobre 30.7.
52.3-6 Deus conduziria o povo num segundo êxodo, semelhante à saída do Egito muito tempo atrás. Desta vez o povo sairia da Babilônia.
52.11 Quando Jerusalém foi capturada, os babilônios roubaram todos os tesouros do Templo. O povo os tomaria de volta. Veja Ed 1.
Is 52.13--53.12: O Servo sofredor de Deus
Este quarto Cântico do Servo é o mais conhecido. O cenário muda do alegre retorno ao lar para o indivíduo solitário que pagou o preço disto. Como é diferente daquilo que as pessoas imaginavam sobre o futuro rei: nenhum aplauso, apenas rejeição - um indivíduo desprezado e ignorado. Será que Deus tinha algo a ver com isso (53.1)? Sim, "eu quis maltratá-lo, quis fazê-lo sofrer" (10, NTLH). Ele "sofrerá o castigo que muitos merecem, e assim os pecados deles serão perdoados" (11).
O NT escoa Isaías, vendo em Jesus o cumprimento pleno destas palavras. Foi ele quem deu sua vida voluntariamente para que todos pudessem ser perdoados, levando sobre si "o pecado de muitos" para reconciliar Deus com seu povo, invertendo os efeitos da queda original. Compare 53.5-9 com Mt 27.11-13, 26-31, 41-43, 57-60. Compare 53.4-6, 10-12 com Rm 5.6-6, 18-19; 1Pe 2.21-24; Fp 2.5-11.

"Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei."
Is 49.15-16 (ARA)
Is 54--55: "Venham a mim"
Deus se comprometeu com o seu povo em amor terno, inabalável e duradouro. Podem os montes e as montanhas se desfazer, mas o amor de Deus por eles jamais acabaria (54.10). Em paz e segurança são assentados os alicerces de uma nova e bela cidade ( 54.11-15; e compare Ap 21.18-21). "Venham a mim", é o convite de Deus. "É tudo de graça" ( 55.1). E o povo, por sua vez, convida todas as nações a que venham (55.1-7).
A visão que aparece nestes últimos capítulos de Isaías (como antes, em 2.2-4; 4.2-6; 9.2-7; caps. 11--12; 25; 25) de modo nenhum se esgota ou cumpre plenamente no retorno do exílio. A restauração de Israel que aconteceu naquela época se funde com uma visão do glorioso dia final, quando o pecado e a tristeza deixarão de existir e todo o Israel de Deus (veja Rm 9--11; Gl 3) estará para sempre em seu lar na presença do Senhor (Ap 21).
Is 56--59  Vergonha e glória (continua também a partir do cap. 60 ao 66 na página "F")
Nestes capítulos voltamos a uma Jerusalém restaurada e à vida na terra de Israel, após o exílio. Cenas de pecado e fracasso se misturam com cenas da glória futura.
Is 56.1-8 Para todas as nações
O amor de deus não é exclusivo. No meio do seu povo há lugar para todos os que o seguem e lhe obedecem (1-8), até mesmo para os mais desprezados. Deus quer que o seu Templo seja uma "casa de oração" para todas as nações.
Is 56.9--59.21: Deus acusa Israel
Do ideal (58.1-8) passamos a uma realidade bem diferente. Os líderes civis e religiosos se acomodaram e não cumpriram as suas funções (56.9-12). O povo era culpado de muitos pecados: as acusações são bem específicas. Correram atrás dos deuses dos cananeus, oferecendo sacrifícios nos altos e participando de ritos de natureza sexual bem como do sacrifício de crianças (57.4-13; veja 2Cr 33.1-9). Isto fazia da prática religiosa deles (inclusive do jejum rigoroso) uma farsa: eles não amavam a Deus nem a seu próximo (58).
No cap. 59 a questão se cristaliza. O profeta mostra ao povo qual é o cerne da questão: o problema deles era o pecado que os afastava de Deus (59.1-2). O retrato de uma sociedade completamente podre, cheia de mentiras, desonestidade, injustiça, malícia e violência (1-8) leva a uma confissão (9-15a) e à resposta de Deus ao problema (15b-21).
Dois caminhos se abrem nestes capítulos: um caminho seguro que traz bênçãos para aqueles que levam Deus a sério (os justos); e uma estrada perigosa que leva à destruição daqueles que se recusam a fazê-lo ( os ímpios). O que Deus, em seu maravilhoso amor, deseja para o seu povo fica claro em 57.14-19; 58.6-14; 59.20-21.
Leito (57.2, ARA) Isto é, na sepultura (NTLH).
57.5-8 Os ritos pagãos incluíam a prática da prostituição. O Israel idólatra e infiel a Deus é descrito como uma prostituta.
Moloque (57.9) Veja comentário de 30.33.
Praças (59.14) Os "tribunais" da época, onde as questões eram apresentadas e julgadas.
59.21 Compare isto com a nova aliança descrita em Jr 31.31-34. 

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Filipenses 1:9-11

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