COSTUMES BÍBLICOS: A Autoridade dos Pais


A Autoridade dos Pais

ÁREA I
A AUTORIDADE DOS PAIS
Alguma vez você, ao chegar à casa de um amigo, foi recebido, à porta de entrada, pelo cão da casa? Se não for um cão de guarda, ele pode se comportar de duas maneiras: ou ele vai se encolher todo, tremendo de medo, ou vai saltar sobre você, exibindo uma afeição que você não deseja receber, demonstrada através da língua, cauda e patas sujas. O cachorrinho amedrontado, que não se deixa induzir a confiar em você foi, obviamente, maltratado. Por outro lado, a exuberante tentativa de demonstração de afeto, por parte do animal, resulta de um lar cheio de amor.
Da mesma forma pode acontecer quando Deus se aproxima do homem. Nossas experiências passadas é que ditam nossa reação quando Deus se inclina para nós. Oséias, o "profeta chorão", ouviu a voz de Deus dizendo: "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho. Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença; sacrificavam a Baalins e queimavam incenso às imagens de esculturas. Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomei-o nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; e fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para dar-lhes de comer." (Os 11.1-4) A autoridade de Deus não é ríspida nem vingativa; pelo contrário, sua maneira gentil e sua longanimidade são indizíveis.
Por toda parte nosso Pai Celestial vem sendo difamado e mal representado, pela crueldade e egoísmo do homem, não somente no lar, mas em todos os lugares onde o governo humano é exercido. Ignorando suas leis de amor, continuamos a executar a injustiça para com todos os que são menores e mais fracos do que nós.
A que horrores estará Deus assistindo neste momento? No meio da noite uma porta de quarto é aberta bruscamente e um garoto é acordado com violência por um homem bêbado e irado. "Você deixou a torneira do quintal aberta; ficou tudo alagado! Eu vou lhe ensinar, garoto!" A criança aterrorizada é espancada sem misericórdia pela figura amedrontadora, que ela chama de "Papai".
Uma prostituta de 15 anos de idade, olhos inexpressivos, mecanicamente vive mais uma noite de degradação. Ela não mais se importa com o que lhe possa acontecer. Não se sente limpa desde a noite em que foi molestada por seu próprio pai.
Uma geração sofredora atravessa, aos tropeções, os seus anos de juventude, para depois infligir os mesmos sofrimentos aos seus próprios filhos. Isso continua de geração em geração. Será que não há ninguém que os console? Quem servirá de pai aos filhos dos homens? Quem tem os braços amplos o bastante para abrigar todas as crianças solitárias do mundo? Quem chora por causa de nossas dores? Quem nos consolará em nossa solidão?
Somente Deus, um Pai de coração partido, que é rejeitado pelos pequeninos que Ele anseia curar. Nosso problema é que, como cachorrinho maltratado, esquivamo-nos, afastamo-nos daquele que presumimos ser como as demais autoridades em nossa vida. Mas Ele não é. Ele é o perfeito amor. Foi Deus quem deu esta ordem aos pais: "Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor." (Ef 6.4)

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Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11

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