COSTUMES BÍBLICOS: Motivos para o Milênio


Motivos para o Milênio

QUAIS SÃO OS MOTIVOS PARA O MILÊNIO?

A- Recompensar os santos de Deus (Sl 58.11; Pv 11.18; Is 40.10; Mt 5.12; 16.27; 25.34; Cl 3.24; Ap 22.12).
B- Responder a oração modelo que é sempre feita.
Em Mateus 6.9-13 e Lucas 11.1-4, a pedido de Seus discípulos, nosso Senhor sugeriu uma oração padrão para ajudar todos os cristãos em suas orações. Um dos elementos era: Venha o Teu Reino. Nela, o Salvador estava convidando Seus seguidores a orar pelo milênio. Um dia, Ele retornará para cumprir as incontáveis vezes que essas quatro palavras subiram dos cristãos ao céu: Venha o Teu Reino.
C- Remir a criação.
Em Gênesis 3, Deus amaldiçoou a natureza por causa do pecado de Adão. A partir desse ponto, o paraíso do homem tornou-se um deserto. As rosas, subitamente, tinham espinhos e o dócil tigre tornou-se um carnívoro faminto. Mas, durante o milênio, tudo isso mudará. Paulo descreve-nos a transformação na Carta ao Romanos (Rm 8.19-22).
D- Cumprir três concertos importantes do Antigo Testamento. 
O concerto abraâmico. 
Deus prometeu a Abraão duas coisas básicas:
a. Que a sua semente (Israel) se tornaria uma nação poderosa (Gn 12.1-3; 13.16; 15.5; 17.7; 22.17,18).
b. Que a sua semente (Israel), um dia, tomaria posse da Palestina para sempre (Gn 12.7; 13.14,15,17; 15.7,18-21; 17.8). 
O concerto davídico (2Cr 13.5; 2Sm 7.12-16; 23.5). 
Aqui, a promessa foi tripla:

  • Que, de Davi, sairia um trono eterno.
  • Que, de Davi, sairia um Rei eterno.
  • Que, de Davi, sairia um reino eterno.
Em um sentido real, muitas das condições nesses dois primeiros concertos já aconteceram. Por exemplo, para cumprir o concerto abraâmico, Deus formou uma poderosa nação a partir de Abraão e, hoje em dia, aproximadamente 25% dessa nação vive na Terra Prometida. Então, na plenitude do tempo, Deus enviou um bebê da semente de Davi para governar sobre a semente de Abraão na terra (veja Lc 1.30-33). Mas, um problema logo surgiu, pois, quando o Governante da parte de Davi apresentou-se, Ele foi rejeitado pela descendência de Abraão (Lc 23.18,21; Jo 19.15). Assim, fez-se necessário um terceiro concerto que trouxesse à conclusão as bênçãos dos dois primeiros. Esse Deus, maravilhosamente, realizará isso por meio da nova aliança 
O novo concerto (Is 42.6; Jr 31.31-34; Hb 8.7-12). 
Essa promessa era tripla também. 

  • Que Ele perdoaria as iniquidades e esqueceria o pecado deles. 
  • Que Ele lhes daria um novo coração. 
  • Que Ele usaria Israel para alcançar e ensinar os gentios. 
E- Provar um argumento:
Esse é o argumento: Independente de ambiente ou de hereditariedade, a humanidade inevitavelmente falhará sem a graça de Deus. Por exemplo: 

  • A era da inocência terminou com a desobediência deliberada (Gn 3). 
  • A era da consciência terminou com a corrupção universal (Gn 6). 
  • A era do governo humano terminou com a adoração ao diabo na torre de Babel (Gn 11). 
  • A era da promessa terminou com o povo de Deus fora da Terra Prometidda e escravizada no Egito (Êx 1). 
  • A era da lei terminou com as criaturas matando o seu Criador (Mt 27). 
  • A era da Igreja terminará com a apostasia mundial (1Tm 4). 
  • A era da tribulação terminará com a batalha do Armagedom (Ap 19). 
  • A era do Milênio terminará com uma tentativa de destruir o próprio Deus (Ap 20). 
A era do Milênio foi designada por Deus para ser o último teste sobre a humanidade decadente nas condições mais ideais, cercadas de todas as facilidades para obedecer a lei do Rei, com as fontes externas de tentação removidas, para que o homem possa ser acusado e condenado como falha, mesmo nesse último teste da humanidade decadente. (Things to Come. Dunham Press, 1959.p.538).

F- Cumprir o jugo principal da profecia bíblica.
O apóstolo Pedro resumiu todas as profecias bíblicas sobre o Senhor Jesus Cristo em um pequeno versículo (1Pe 1.11).
Nele, Pedro liga a primeira vinda de Cristo (o sofrimento) com a segunda vinda (a glória). Isso é, em resumo, um panorama do propósito, do plano e do programa do Todo-Poderoso Deus. Esse belo esboço pode ser traçado por meio de toda a Palavra de Deus:

O sofrimento - um bebê envolto em panos (Lc 2.12).

A glória - um Rei vestido de majestade (Sl 93.1).

O sofrimento - Ele era o viajante cansado (Jo 4.6).

A glória - Ele será o Deus incansável (Is 40.28,29).

O sofrimento - Ele não tinha onde deitar a cabeça (Lc 9.58).

A glória - Ele se tornará herdeiro de todas as coisas (Hb 1.2).

O sofrimento - Ele foi rejeitado pela pequena Israel (Jo 1.11).

A glória - Ele será aceito por todas as nações (Is 9.6).

O sofrimento - os ímpios pegaram pedras para jogar nele (Jo 8.59).

A glória - os ímpios clamarão para que pedras caiam sobre eles para escondê-los dele (Ap 6.16).

O sofrimento - um Salvador humilde, que conhece a tristeza (Is 53.3).

A glória - o Deus poderoso, ungido com o óleo da alegria (Hb 1.9).

O sofrimento - Ele foi vestido com um manto escarlate para ser zombado (Lc 23.11).

A glória - Ele será vestido com vestes salpicadas com o sangue dos Seus inimigos (Ap 19.13).

O sofrimento - Ele foi agredido com uma vara (Mt 27.30).

A glória - Ele governará as nações com um cajado de ferro (Ap 19.15).

O sofrimento - soldados perversos curvaram-se e zombaram dele (Mc 15.19).

A glória - todo joelho se dobrará e o reconhecerá (Fp 2.10).

O sofrimento - Ele usou uma coroa de espinhos (Jo 19.5).

A glória - Ele usará uma coroa de ouro (Ap 14.14).

O sofrimento - Suas mãos foram perfuradas por pregos (Jo 20.25).

A glória - Suas mãos levarão uma foice afiada (Ap 14.14).

O sofrimento - Seus pés foram perfurados por pregos (Sl 22.16).

A glória - Seus pés se firmarão no monte das Oliveiras (Zc 14.4).

O sofrimento - Ele não tinha parecer nem formosura (Is 53.2). [em Seu semblante de dor expressado na cruz].

A glória - Ele será o mais belo de dez mil (Sl 27.4).

O sofrimento - Ele entregou Seu espírito (Jo 19.30).

A glória - Ele está vivo para sempre (Ap 1.18).

O sofrimento - Ele foi colocado no túmulo (Mt 27.59,60).

A glória - Ele se assentará no trono (Hb 8.1).

Temos aqui, então, a história de sofrimento-glória do Salvador. Além disso, quando um pecador arrepende-se e torna-se parte do corpo de Cristo, ele também tem parte nesse destino (Rm 8.18; 2Co 1.7; 2Tm 2.12; 1Pe 4.12,13; 5.1). 

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Filipenses 1:9-11

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