COSTUMES BÍBLICOS: 2015


A VONTADE DE DEUS E O LIVRE-ARBÍTRIO

Vontade de Deus: Que todos venham a arrepender-se.(2Pe 3.9; At 3.19; Mc 6.12; Lc 13.5; Ap 2.5; 13.19; At 17.30; etc.)
Livre-arbítrio: Direito de se fazer escolhas sem interferência de terceiros. (Dt 30.19; Pv 16.16; Is 7.15; Sl 25.12; Gn 27.46).
Deus não interfere em nossas decisões. No entanto, nos adverte quanto aos resultados das mesmas. (Mt 7.13-14; Lc 13.24;). 
Deus deu aos humanos a oportunidade de fazer escolhas que realmente afetam o seu destino, então sim, os seres humanos têm um livre-arbítrio. O estado de pecado no mundo está diretamente associado às escolhas que Adão e Eva fizeram. Deus criou o homem à Sua própria imagem, e isso inclui a capacidade de escolher.



No entanto, o livre-arbítrio não significa que a humanidade possa fazer qualquer coisa que lhe agrade. Nossas escolhas são limitadas ao que esteja em sintonia com a nossa natureza. Por exemplo, um homem pode escolher atravessar ou não uma ponte, o que ele não pode escolher é voar sobre a ponte -- a sua natureza o impede de voar. De forma semelhante, um homem não pode escolher tornar-se justo - sua natureza (pecaminosa) o impede de cancelar a sua culpa (Romanos 3:23). Assim, o livre-arbítrio é limitado pela natureza. Podemos então, escolher obedecer a Deus ou não. (veja Dt 28.)
Esta limitação não reduz a nossa responsabilidade. A Bíblia deixa bem claro que não só temos a capacidade de escolher, mas também temos a responsabilidade de escolher sabiamente. No Antigo Testamento, Deus escolheu uma nação (Israel), mas os indivíduos daquela nação ainda tinham a obrigação de escolher obedecer a Deus. Da mesma forma, os indivíduos de fora de Israel também podiam fazer a escolha de acreditar e seguir a Deus (por exemplo, Rute e Raabe).Também no Antigo Testamento, Deus advertiu a Caim (Gn 4.7). O pecado estava diante dele, cabia a ele se resistiria ou não. O Senhor, mostra-nos o caminho e nos orienta, mas não nos força a obedecer-Lhe.
No Novo Testamento, os pecadores são repetidamente ordenados a "arrepende-se" e "crer" (Mateus 3:2; 4:17, Atos 3:19, 1 João 3:23). Toda chamada ao arrependimento é uma chamada para escolher. O comando a acreditar supõe que o ouvinte possa escolher obedecer ao comando.
Jesus identificou o problema de alguns incrédulos quando lhes disse: "Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5:40). Claramente, eles poderiam ter vindo se quisessem, o problema foi que escolheram não vir. "...pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7), e aqueles que estão fora da salvação são "indesculpáveis" (Romanos 1:20-21).
Não podemos esquecer de Maria e Marta de Betânia, quando o Senhor Jesus foi visitar a família, por convite da mesma, Maria escolheu ficar junto do Mestre aprendendo a Palavra, enquanto que Marta, estava distraída com muitos serviços..(Lc 10.41). Ela fez um pedido a Jesus para que mandasse Maria ajudá-la. Jesus a corrigiu, mas não obrigou-a a ficar aos seus pés como Maria ficou por sua deliberada escolha.(Lc 10.42). A parábola do filho pródigo, nos dá uma alusão do poder de nossas escolhas. Seu pai não o mandou embora, nem o chamou de volta. Ele escolheu deixar a família, a convivência com seu pai. Também, ele escolheu voltar. Em nenhuma das situações, houve resistência por parte do pai, que mesmo triste, deixou-o livre para ir.
Entretanto, como pode o homem, limitado por uma natureza pecaminosa, escolher o que é bom? É somente através da graça e do poder de Deus que o livre-arbítrio torna-se verdadeiramente "livre" no que diz respeito à escolha da salvação (João 15:16). É o Espírito Santo que atua na e através da vontade de uma pessoa a fim de regenerá-la (João 1:12-13) e dar-lhe uma nova natureza criada "segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Efésios 4:24). A salvação é obra de Deus. Ao mesmo tempo, nossas motivações, ações e desejos são voluntários e somos devidamente responsabilizados por eles.
Existem decisões que estão no campo da vontade absoluta de Deus. Por exemplo, foi Ele quem determinou o país e a família em que nasceríamos, a cor de nossos olhos e cabelos, da nossa pele, os dons e habilidades que recebemos. Por outro lado, Ele permite que usemos nossa percepção, inteligência e conhecimento da Sua Palavra para escolhermos com quem iremos casar, que carreira vamos seguir, que tipo de trabalho vamos desenvolver etc.
Deus não criou robôs. O ser humano é imagem e semelhança do Criador. Tem vontade própria, sentimentos, inteligência. Por isso, o Senhor permite que nós decidamos certas coisas que dizem respeito à nossa história. Ele acredita em nosso potencial.
Aliás, em nosso dia a dia, deparamo-nos com escolhas que nem precisamos perguntar a Deus se é de Sua vontade, tais como que roupa vestir, que carro comprar, em que bairro morar, que faculdade fazer. Somos nós que decidimos, e pronto. Podemos decidir sobre as pequenas questões da nossa vida diária, sem prejuízo algum. Outras decisões, porém, são difíceis e exigem que passemos tempo na presença de Deus orando e lendo Sua Palavra, para discernirmos o que fazer, como fez Daniel.
O problema é que existem pessoas que tendem para um dos extremos: ou perguntam tudo a Deus, ou não perguntam nada.
As que perguntam tudo costumam não decidir absolutamente nada sem saber a vontade específica de Deus e pedir que Ele oriente todos os passos que elas precisam dar. Se Ele fica em silêncio ou elas não entendem Sua vontade, passam anos e anos esperando uma confirmação visível e audível de Deus antes de se decidirem por algo. Tudo poderia ser resolvido se lembrassem que Deus nos deu sentimentos, desejos, consciência, razão e Sua Palavra para nos ajudar a tomar decisões com sabedoria e segurança.
As pessoas que não consultam Deus para nada são as que se estribam em seu próprio entendimento, sentimento e vontade. Elas costumam ser precipitadas e tolas, não dando ouvidos a ninguém ou dando a pessoas erradas, em vez de usarem a Palavra de Deus como parâmetro e bússola, que as levará ao porto desejado mais rápido, com segurança e bom êxito. 
Vou exibir abaixo algumas referências bíblicas, implacáveis, sobre a *decisão de analisar continuamente os resultados das suas escolhas e de seus esforços.
Por exemplo: 
A notoriedade é uma escolha. Todos possuem uma aspiração latente de alcançar significância, reconhecimento e honra. Isto foi colocado por Deus dentro do homem como uma semente, objetivando mudanças, o descobrimento da sabedoria e a construção de relacionamentos úteis.
Expectativa é uma incessante e inesgotável corrente que impulsiona o homem para o seu futuro. Com este simples e reduzido comentário, sobre alguns princípios requeridos pela proeminência (a escolha de se sobressair), você possa aprender a desbloquear o potencial que está escondido dentro de você e rapidamente alterar o seu próprio ambiente.
*Um dos princípios que escolhi para expor as referências bíblicas que citei acima.
A decisão de analisar os resultados de nossas escolhas e de nossos esforços.
A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará.
Provérbios 13:11
Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.
Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do Senhor o disse.
Isaías 1:19,20
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Gálatas 5:16
Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.
Ageu 1:6,7
Considerar analisar continuamente, os resultados de nossas escolhas, é um ato de sabedoria. 
Ora, o que é sabedoria?
Sabedoria é a capacidade de discernir a diferença entre ambientes, momentos e pessoas
Sabedoria é a melhor arma para você vencer as batalhas
Sabedoria é a solução bíblica para nossos problemas
Sabedoria é saber aplicar a Palavra de Deus para sanar problemas
Sabedoria é a capacidade de antecipar-se aos problemas [trecho tirado do livro: 1.001 Chaves de Sabedoria, Dr. Mike Murdock]
Como obter sabedoria: (Tg 1.5-6)
[Há uma condição,"se". A escolha é nossa! Deus não vai forçar ninguém. A Palavra está sendo anunciada desde o princípio!]
Eu particularmente, escolhi deliberadamente, crê no Senhor e obedecê-Lo!
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Romanos 10:9

O PERÍODO DA IGREJA CONDESCENDENTE (314-590 d.C.)

Constantino

 Quando tomou o poder no leste, ele foi imediatamente ameaçado de destruição pelo imperador ocidental Magêncio. As tropas de Constantino apareceram na batalha com uma marca incomum em seus escudos, algo que se assemelhava a um X. Constantino afirmou ter visto em um sonho a imagem da cruz e ter ouvido uma voz que dizia: "Com este sinal, vencerás!". Com esse emblema gravado em seus capacetes e escudos, Constantino levou seus homens à vitória, derrotando o seu inimigo na famosa Batalha da Ponte Mílvia, nos arredores de Roma.
Em 313, ele assinou o Edito de Milão, o qual concedia liberdade aos cristãos. Então, ingressar para a igreja virou um modismo. Constantino prometeu peças de ouro e vestes brancas a todos os convertidos. Logo, os bárbaros começaram a aderir à igreja aos milhares, trazendo com eles suas práticas pagãs. A igreja então se tornou tão mundana, e o mundo tão religioso, que não se podia ver nenhuma diferença entre eles. Loraine Boettner lista as seguintes doutrinas antibíblicas que foram introduzidas durante esse período:
  • Orações pelos mortos (300 d.C.).
  • Fazer o sinal da cruz (300 d.C.).
  • A veneração de cristãos mortos e anjos (375 d.C.).
  • A instituição da missa (394 d.C.).
  • A exaltação de Maria (431 d.C.).
  • A extrema unção (526 d.C.).
  • A doutrina do purgatório (593 d.C.).

Alguns campeões desse período incluem:

João Crisóstomo (347-407 d.C.), o maior pregador da época.
Jerônimo (340-420 d.C.), o estudioso que traduziu a Bíblia para o latim.
Agostinho (354-430 d.C.), um dos maiores teólogos de todos os tempos.

O PERÍODO DA IGREJA APOSTÓLICA E MÁRTIR (30-313 d.C.)

O período da Igreja apostólica e mártir (30-313 d.C.)

As 10 perseguições romanas durante essa era:

Nero (64-68) - Matou Pedro e Paulo.
Domiciano (81-96) - Pensava que os cristãos eram ateus. Matou milhares de crentes. Baniu João, exilando-o na ilha de Patmos.
Trajano (98-117) - Foi o primeiro a criar leis contra o cristianismo. Mandou queimar Inácio na fogueira.
Antonio Pio (137-161) - Matou Policarpo, um discípulo de João.
Marco Aurélio (161-180) - Via o cristianismo como uma superstição absurda. Mandou decapitar o grande escritor e defensor da fé Justino Mártir.
Septímio Severo (196-211) - Matou o pai de Orígenes.
Maximino Trácio (235-238) - Um bárbaro brutal. Condenou todos os líderes cristãos à morte.
Décio (249-251) - Tentou exterminar o cristianismo.
Valeriano (253-260) - Matou Cipriano, o bispo de Cartago.
Diocleciano (284-305) - Última e mais severa perseguição. Durante dez anos, os cristãos foram caçados em cavernas e florestas. Eles eram queimados, jogados às feras e mortos pelas torturas mais cruéis que se possa imaginar. Entretanto, a esposa e a filha do próprio Diocleciano aceitaram Jesus.

Alguns campeões desse período incluem:

Justino Mártir (100-165), um defensor do cristianismo durante seu período inicial. Ele morreu por Cristo em Roma.
Irineu (130-200), um discípulo de Policarpo (discípulo de João).
Tertuliano (160-220), bispo de Cartago e defensor do cristianismo.
Eusébio (264-340), fundador da história da Igreja

LEIA TAMBÉM:

LINHA DO TEMPO ARQUEOLÓGICA DO ANTIGO TESTAMENTO


Nome do período
Duração
Acontecimentos bíblicos importantes
Idade do Bronze
Inicial l-lll Pós-dilúvio
3000-2166 a.C.
Civilização restabelecida ao longo do Crescente Fértil  (urbanização, cidades, agricultura, cerâmica, alfabetização)
Idade do Bronze
Inicial IV
2166-2000 a.C.
Cidades da planície tornam-se preeminentes no vale do Jordão; Abrão entra em Canaã (2091 a.C.)
Idade do Bronze Média
2000-1550 a.C.
Patriarcas em Canaã; José no Egito; permanência hebraica no Egito
Idade do Bronze Tardia
1550-1200 a.C.
Moisés livra os hebreus em Êxodo (1446 a.C.); Josué entra em Canaã e inicia a conquista (1406 a.C.); os hebreus se estabelecem em Canaã; os juízes começam a governar
Idade do Ferro I
1200-900 a.C.
Domínio filisteu na planície de Canaã; administração das tribos hebraicas pelos juízes; estabelecimento da monarquia unida de Israel (cerca de 1000 a.C.); construção do primeiro Templo (960 a.C.); divisão da nação em dois reinos
Idade do Ferro II
900-586 a.C.
Monarquia dividida em Israel; queda do império do norte (721 a.C.); monarca assírio Senaqueribe, da Assíria, invade Judá, destrói a cidade de Laquis e ameaça Jerusalém (701 a.C.); monarca babilônio Nabucodonosor captura Jerusalém, destrói o primeiro Templo e exila a população (605-586 a.C.)
Idade do Ferro III/
Período persa
586-332 a.C.
Hebreus no cativeiro; queda da Babilônia (539 a.C.); retorno dos exilados para Judá; construção do segundo Templo (538-515 a.C.); Alexandre, o Grande, conquista o Império Persa (333 a.C.)

Os calendários judaicos do Holocausto: mantendo o tempo sagrado, santificando o tempo (Por: Yaakov Ort - Chabad.org)

No início de 1943, depois de dois meses se escondendo na floresta, o rabino Shlomo Yisrael Scheiner, um chassid de Neustadt, sua esposa e seus quatro filhos se refugiaram durante a guerra na casa de um corajoso funcionário, Franciszek Matjas, em Dombrova , Polônia. Enquanto estavam escondidos, a família se ocupou com a sobrevivência básica e o estudo da Torá, o último dos quais incluiu o rabino Scheiner preparando calendários lindamente caligrafados para os anos 5703 (1942-43) e 5704 (1943-44). (Cortesia da família Scheiner) - (FOTO) 
Em "Os Calendários Judaicos do Holocausto", o historiador Avraham (Alan) Rosen apresenta uma exposição inovadora e ricamente ilustrada sobre o conceito judaico de tempo, examinando calendários manuscritos, datilografados e impressos que homens e mulheres judeus criaram durante o Holocausto em guetos, em campos de concentração e se esconder depois que os calendários convencionais não estavam mais disponíveis. Rosen obteve seu Ph.D. na Universidade de Boston, sob a supervisão de Elie Wiesel, e ensinou literatura, testemunho e história do Holocausto em universidades, seminários e yeshivás em Israel e nos Estados Unidos, bem como na Escola Internacional de Estudos do Holocausto de Yad Vashem em Jerusalém. Recentemente, ele levou algum tempo para responder a perguntas e discutir a pesquisa relevante para seu livro.

MATERIAIS INCOMUNS EM QUE OS CALENDÁRIOS FORAM ESCRITOS:

Os materiais nos campos de ocultação e concentração eram em grande parte improvisados, geralmente algum tipo de papel de caderno escolar forrado, obtido por gancho ou por bandido. Em Buchenwald, no final da guerra, o rabino Yaakov Avigdor - que teria produzido um calendário judaico em todos os guetos e campos em que estava internado, apenas para que cada calendário, por sua vez, fosse descoberto e destruído pelo inimigo - o rabino Avigdor usou papel de saco de cimento de cor amarela. No entanto, parece que a qualidade grosseira do artigo não afetou em nada sua composição do calendário, que estava escrito em elegantes letras hebraicas .
Um notável calendário judaico apresentado no meio da época da guerra na Polônia mostra até que ponto às vezes era necessário ir para encontrar material adequado para fazer o calendário. Um calendário mais ou menos talhado para 5704 (1944) improvisou um calendário judaico dentro de um polonês, especificamente um calendário de bolso polonês para o ano de 1939, com o título Kieskonowy Kalandarz Podrecznik (“Companheiro de Calendário de Bolso”). Foi patrocinado pela produtora de filmes-câmera Kodak (“Kodak: foto / kino amatora” lê a legenda do calendário), impressa em Varsóvia e distribuída por M. Rabinowitz na rua 8 Wielka, em Vilna. Outros fornecedores de filmes em toda a Polônia lançaram o mesmo tipo de calendário de bolso “Kodak” para este ano, a única mudança sendo o nome e o endereço do proprietário da loja impresso na página de rosto.
Não sabemos quem foi que adaptou o calendário polonês “Kodak” e substituiu, por assim dizer, os nomes dos meses judaicos, dias judaicos e feriados judaicos; Rosh Chodesh e a porção semanal da Torá . Sabemos que foi necessária uma visão incrível, imaginação e perspicácia prática para transformar essa transformação nesse "material" aparentemente inóspito. Fiquei impressionado com a ingenuidade do criador de calendário e a determinação de viver de acordo com um calendário judaico, o que fosse necessário. para produzir um. [Emitido originalmente em Vilna em 1939 por uma loja de revelação de fotos, o “Calendário Kodak Pocket Companion [Gregoriano]” foi reciclado por um judeu polonês desconhecido como um calendário judaico para 5704 (1943-44). (Cortesia dos arquivos do Museu do Lutador do Gueto) - FOTO]
Preso no campo de trânsito de Westerbork, na Holanda, o rabino Yisrael Simcha Zelmann compôs um calendário judaico datilografado para o ano 5704 (1943-44). O calendário significava tanto para ele que, 30 anos depois, ele planejou acompanhá-lo até o túmulo em Jerusalém. (Cortesia do rabino Moshe Kruskal, que quando criança era deportado com pais e irmãos para Westerbork) - FOTO à esquerda.

Os calendários judaicos eram publicados anualmente no gueto de Lodz, o segundo maior da Polônia em tempos de guerra. Impresso em uma combinação de hebraico, ídiche e alemão, os calendários começaram no início do ano secular, mas foram orientados para o Shabat e os feriados judaicos. Aqui é mostrada a primeira página de um calendário de bolso para o ano de 1944, impresso no gueto de Lodz. O calendário era de propriedade de Bernard Fuchs, chefe do escritório de emprego do Conselho Judaico do gueto de Lodz. (Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, cortesia de Bert e Irene Fleming)- FOTO à direita.
Deportada para Auschwitz aos 19 anos, Sophie Sohlberg foi designada para um dos detalhes do trabalho, atendendo às necessidades da SS. Tendo sido educada por um professor mestre em Munique para fazer um calendário judaico, ela compôs um para 5704 (1943-44) e outro para 5705 (1944-45). (Cortesia de Sophie Sohlberg) - FOTO 

Professor, cantor e artista na pequena cidade alemã de Schweinfurt, o rabino Asher Berlinger compôs enquanto estava preso nos calendários judaicos do gueto Theresienstadt nos anos 5704 (1943-44) e 5705 (1944-45). Como muitos prisioneiros, ele e sua esposa, Breindel, foram deportados e assassinados em Auschwitz. (Cortesia do Museu Yad Vashem) - FOTO
Uma pergunta incisiva ... Eu mesmo me perguntei: como os fabricantes de calendário conseguiram definir as informações com precisão? Eles foram capazes de fazer isso?
Dependia de onde e quando os calendários eram compostos. Nos guetos e em alguns campos de trânsito, havia muitas vezes mais recursos disponíveis - rabinos que podiam aconselhar, livros, outros calendários para consultar. No esconderijo e nos campos de concentração, os recursos eram mais escassos; portanto, era freqüentemente forçado a confiar apenas no conhecimento pessoal.
Fiquei fascinado ao descobrir que os autores do calendário (e os judeus que dependiam desses calendários) estavam preocupados com o fato de um erro ter surgido em algum lugar ao longo da linha. Um rabino polonês que elaborou um calendário enquanto se escondia convocou uma corte rabínica ad hoc para alterar o dia em que ele originalmente havia marcado o feriado de Yom Kipur ; a autora de um calendário de Auschwitz, Sophie Sohlberg, tendo recebido de algum modo um cartão postal com a data judaica, viu que havia se enganado ao determinar a duração dos principais meses e emitiu seu calendário no meio do fluxo. Outro rabino, que não tinha certeza em qual dos dois dias Yom Kipurocorreu, escolheu um, mas se preocupou com sua decisão durante o restante da guerra; a primeira coisa que ele fez quando foi libertado foi procurar um calendário para verificar sua decisão, que acabou sendo correta. Portanto, a precisão permaneceu uma preocupação permanente. Felizmente, porém, não foi uma preocupação tão grande a ponto de frustrar o impulso de criar um calendário.

Introdução ao calendário judaico(*)

Desde os tempos bíblicos, vários fenômenos astronômicos têm sido usados ​​para estabelecer definições exclusivamente judaicas para o dia e suas horas, meses e ano.
A duração dos dias e das horas varia de acordo com a estação, controlada pelos horários do pôr do sol, anoitecer, amanhecer e nascer do sol. Os meses e anos do calendário judaico são estabelecidos pelos ciclos da lua e do sol.
Embora os meses sigam o ciclo lunar, os meses lunares devem sempre se alinhar às estações do ano, que são governadas pelo sol. Assim, o calendário judaico é "Luni-Solar". A discrepância entre o ano solar (365 dias) e o ano lunar (354 dias) era resolvida de vez em quando adicionando um décimo terceiro mês ao ano, para formar um "ano bissexto".
Nos primeiros tempos de nossa história, o Supremo Tribunal ( Sinédrio ) em Jerusalém recebeu as tarefas de determinar o início de cada mês e o equilíbrio da energia solar com os anos lunares. Eles se baseavam na observação direta da Lua Nova, dados astronômicos e outras considerações.
No quarto século após a destruição do Templo , no entanto, quando a opressão e a perseguição ameaçaram a existência continuada da Corte, um calendário fixo foi instituído - com base nos segredos do cálculo calendrico do Sinédrio . Este é o calendário permanente segundo o qual as novas luas e festivais são calculadas e comemoradas hoje por judeus em todo o mundo. (Veja mais: O CALENDÁRIO DE ISRAEL)
Como o sistema original de observação, ele é baseado no princípio Luni-Solar. Também aplica certas regras pelas quais cálculos astronômicos complexos são combinados com os requisitos religiosos em um sistema incrivelmente preciso. 
(*Por Chabad.org - Editado por Costumes Bíblicos)

A CARTA DE PAULO A FILEMOM - O ABC do perdão cristão

A CARTA DE PAULO A FILEMOM - O ABC do perdão cristão

A. Filemom, o mestre cristão

O amigo de Paulo 
Ao amado Filemom, nosso cooperador. Fm 1.1
O homem de família
E à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro, e à igreja que está em tua casa. Fm 1.2
O filho de Deus
Ouvindo o teu amor a fé que tens para o Senhor Jesus Cristo e para com todos os santos. Filemom 1.5
O ajudador dos santos
Tive grande gozo e consolação do teu amor, porque por ti, ó irmão, o coração dos santos foi reanimado. Fm 1.7

B. Onésimo, o escravo novo convertido 

O propósito deste apelo
Perdoar e restaurar este novo irmão em Cristo.
As pessoas deste apelo
Fazer isso por três indivíduos:
Por Onésimo.
Por Filemom. O qual, noutro tempo, te foi inútil, mas, agora, a ti e a mim, muito útil; eu to tornei a enviar. Fm 1.11
Por Paulo. Assim, pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo. E, se te fez algum dano ou te deve alguma coisa, põe isso na minha conta. Fm 1.17,18

C. Paulo

A apreciação de Paulo e seu elogio a Filemom (1.1-7).
O apelo e a súplica por Onésimo (1.8-17).
A garantia e o compromisso de Paulo (1.19-25).
Eu, Paulo, de minha própria mão o escrevi: Eu o pagarei, para te não dizer que ainda mesmo a ti própria a mim te deves Filemom 1.19
A confiança em Filemom
Escrevi-te confiado na tua obediência, sabendo que ainda farás mais do que digo. Filemom 1.21
O pedido a Filemom
E juntamente prepara-me também pousada, porque espero que, pelas vossas orações, vos hei de ser concedido. Filemom 1.22

VISÃO ESPIRITUAL

A Bíblia fala de olhos espirituais.
Paulo os chama de olhos de entendimento: Ef 1.18.
Eles podem ser quatro: número da Terra.
Este número simboliza a vida neste Planeta.
Deus recomendou a Abraão que olhasse em quatro direções: Gn 13.14.
Olha para o NORTE, o lugar que está diante de ti.
Olha para o SUL, o lugar por onde já passaste.
Olha para o ORIENTE, o lugar onde o sol nasce.
Olha para o OCIDENTE, o lugar onde o sol se põe.
O significado espiritual destes quatro olhares:
Olhar para o OCIDENTE, a escuridão, a noite: as tribulações.

Olhar para o ORIENTE, o sol nascente, a FIDELIDADE DE DEUS: oração.
Olhar para o SUL, recordações, o OLHAR DA FÉ: Calvário.
Olhar para o NORTE, o futuro: o olhar da esperança.
Olhar para a frente, a maneira mais sábia de olhar: Dize aos filhos de Israel que marchem (Êx 14.15); Alegrai-vos na esperança... (Rm 12.12).
a) O que está por vir é mais maravilhoso que tudo o que já veio.
b) A esperança é a visão do Espírito alcançando o inalcançável.

VISÃO DE CRISTO NA BÍBLIA

Preeminente no Apocalipse.
Presente nos Evangelhos.
Possuído nas Epístolas.
Proclamado em Atos dos Apóstolos.
Prometido no Antigo Testamento.

VISÃO DE CRISTO NOS EVANGELHOS

Em Mateus, Ele é o Rei.
Em Marcos, Ele é o Servo.
Em Lucas, o Filho do Homem.
Em João, o Filho de Deus.

VISÃO DA FÉ

A fé vê a glória de Deus: Jo 11.40.
A fé vê longe: 2Pe 1.5,9.
A fé vê o invisível: Hb 11.27.

VISÃO MISSIONÁRIA INTEGRAL

Todas as coisas.
Todas as nações.
Todo o poder.
Todos os dias.
Referência bíblica: Mt 28.18-20.

VISÃO PANORÂMICA DOS CRENTES

Somos a nação santa: 1Pe 2.9.
Somos a virgem pura: Is 62.5; 1Co 11.2.
Somos o Israel de Deus: Gl 6.16.
Somos o sacerdócio real: 1Pe 2.9; Ap 1.6.
Somos os eleitos de Deus: Cl 3.12.
Somos filhos de Abraão: Gl 3.7.

VISÕES DE DEUS

Visão de Daniel: Dn 7.9.
Visão de Ezequiel: Ez 1.1; 10.1.
Visão de Isaías: Is 6.1.
Visão de João: Ap 4.2.
Visão de Micaías: 2Cr 18.18.
Visão de Moisés: Êx 33.23.
Visão de Paulo: 2Co 12.2.

VISÕES ESPECIAIS ENCONTRADAS NO APOCALIPSE

A visão da Santa Cidade: Ap 21.1-14.
A visão do Criador: Ap 4.1-11.
A visão do Redentor: Ap 5.1-14.
A visão do Reino de Deus: Ap 11.15-19.
A visão do Triunfo Final: Ap 19.1-10.
A visão pessoal de Cristo: Ap 1.9-20.

SANDÁLIAS





SANDÁLIAS
O calçado mais popular entre os judeus era as sandálias de couro, que se atavam com correias. Antes de as pessoas entrarem em uma sala ou em um lugar sagrado, tinham de tirar suas sandálias: Êx 3.5; Js 5.15; Lc 7.38.
Nas casas de pessoas abastadas, havia um servo que tirava as sandálias dos convidados: Mc 1.7.
No tempo do cativeiro, muitos não tinham condições de adquirir e usar sandálias: Is 20.2. Isto se tornava um símbolo de aflição e dor: 2Sm 15.30; Ez 24.17,23.
Quando se efetuava uma transação de resgate, o comprador recebia uma sandália, significando a transferência do direito de propriedade: Rt 4.7,8.
Se um homem recusasse casar-se com a viúva de seu irmão, esta lhe tirava a sandália e depois lhe cuspia no rosto. Dt 25.9,10.
A sandália faz parte da armadura do cristão e simboliza a preparação do evangelho da paz: Ef 6.15. Veja também Rm 10.15.

Até a próxima
Fica na paz!

AS INJUSTIÇAS DOS SETE JULGAMENTOS DE JESUS

Havia dois sistemas legais que condenaram Cristo: o judeu e o romano, os mesmos dois sistemas que fundamentam a jurisprudência moderna. A prisão e os procedimentos que ocorreram nos termos de Anás, Caifás e do Sinédrio foram balizados pela lei judaica; os procedimentos sob Pilatos e Herodes foram realizados conforme o direito romano. O julgamento judaico foi ilegal em diversos aspectos:
O juiz não foi imparcial e não protegeu o réu. Não há evidência que o quórum de 23 juízes tomou parte na prisão; e eles foram hostis (Mt 26.62,63).
A prisão foi ilegal porque foi realizada sem nenhuma acusação formal.
Em julgamentos criminais, todas as sessões deveriam ser iniciadas e realizadas durante o dia. Sessões noturnas eram ilegais.
Um veredito de culpado não podia ser apresentado no mesmo dia que a conclusão do julgamento. O veredito deveria ser apresentado no dia seguinte.
A busca por falsos testemunhos era ilegal (Mt 26.59; Mc 14.56; Jo 11.53).
Nenhum réu podia incriminar a si mesmo, mas os acusadores buscaram réplicas e admissões de Cristo para condená-lo (Mt 26.63-66; Jo 18.19).
Nenhuma evidência legal foi apresentada contra Ele.
Depois de Pilatos ter declarado Cristo inocente (Mt 27.24), seus atos subsequentes foram todos contrários à letra e ao espírito do direito romano.
Eles cuspiram em Sua face (Mt 27.26,30).
Eles golpearam-no com seus punhos.
Eles venderam-no e zombaram dele.
Jesus foi formalmente condenado pelo Sinédrio (Mt 27.1,2; Mc 15.1; Lc 22.66--23.1).
O Sinédrio perguntou a Jesus o mesmo que Caifás perguntara: Se tu és o Cristo, dize-nos. Mas Jesus sabia que eles não estavam fazendo essa pergunta pelas razões certas, e respondeu: Se vo-lo disser, não o crereis.
Jesus repetiu as palavras que deixaram Caifás nervoso: Desde agora, o Filho do Homem se assentará à direita do poder de Deus.
O Sinédrio ouviu, nessas palavras, a mesma reivindicação que Caifás ouvira anteriormente, e então perguntou: Logo, és tu Filho de Deus? Ao que Jesus concedeu: Vós dizeis que eu sou.
O Sinédrio respondeu da mesma forma que Caifás: De que mais testemunho necessitamos? Pois nós mesmos o ouvimos da sua boca.
Pilatos e os judeus:
Pilatos exigiu saber o que Jesus havia feito.
Os judeus evitaram a questão, dizendo apenas que Ele era um malfeitor.
Pilatos recusou-se a tomar qualquer ação a não ser que as acusações específicas fossem feitas.
Os judeus, então, apresentaram suas queixas, pois perceberam que a pena de morte não seria possível sem a permissão de Pilatos.
Jesus foi indiciado com três acusações.
  1. Ele perverteu a nação de Israel. Isso era falso. (Veja Mt 5.17)
  2. Ele proibiu o pagamento de tributos a César. Isso também era falso. (Veja Mt 22.21)
  3. Ele afirmava ser o Messias prometido. Isso era verdade. (Veja Jo 4.26)
Pilatos e o Salvador:
Pilatos perguntou a Jesus se Ele era o Rei dos Judeus.
Jesus respondeu que era, mas que Seu Reino não era daquele mundo, senão Seus auxiliadores lutariam para salvar Sua vida.
Jesus disse a Pilatos que veio ao mundo para dar testemunho da verdade.
Pilatos perguntou a Jesus: Que é a verdade? Mas virou-se antes que o Salvador pudesse responder.
Pilatos e os judeus:
Pilatos disse aos judeus que estavam à sua espera que ele não encontrava crime algum em Jesus.
Os judeus responderam que Jesus havia incitado problemas desde a Galileia até Jerusalém.
Pilatos, ouvindo que Jesus era da Galileia, entregou-o à jurisdição de Herodes, que também estava em Jerusalém na época.
Herodes estava extremamente alegre por ver Jesus.
Ele ouvira muitas coisas sobre Jesus e desejava vê-lo havia muito tempo.
Ele esperava que Jesus realizasse algum prodígio para sua diversão.
Herodes fez muitas perguntas a Jesus, mas o Salvador não lhe respondeu palavra alguma.
A seguir, Herodes ridicularizou e zombou de Jesus, vestindo-o com uma roupa resplandecente.
Jesus foi enviado de volta para Pilatos por ordem de Herodes.
Pilatos e Herodes usaram essa ocasião para resolver uma inimizade entre eles, e, a partir de então, tornaram-se amigos.
Pilatos colocou Jesus diante dos judeus, oferecendo apenas castigá-lo e libertá-lo.
Pilatos lembrou os judeus que nem ele mesmo nem Herodes encontrou qualquer crime em Jesus.
Ele lembrou-se do costumes de Páscoa no qual um prisioneiro judeu era liberado.
Ele foi advertido por uma sóbria mensagem de sua esposa: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.
Pilatos colocou Jesus e Barrabás em frente aos judeus, oferecendo para soltar um deles.
Os judeus escolheram Barrabás, ao invés de Jesus. É irônico que o nome Barrabás significa "filho do pai". Pilatos, então, colocou diante da multidão vociferante. Ambos eram "filhos do pai".
Barrabás era um prisioneiro conhecido.
Ele era um ladrão, assassino e amotinador.
Os judeus exigiram a crucificação de Jesus.
Pilatos ainda desejava soltar Jesus, e lembrou os judeus pela terceira vez que nenhuma culpa podia ser vista nele.
Ele fez com que Jesus fosse açoitado pelos soldados em uma tentativa de apaziguar os judeus.
Os soldados ridicularizaram Jesus e colocaram uma coroa de espinhos em Sua cabeça, golpeando-o enquanto faziam isso.
Os líderes sanguinários não se comoveram e continuaram a exigir Sua morte, alegando que Ele fizera de si mesmo o Filho de Deus.Pilatos foi tomado por medo e questionou Jesus privadamente.
Ele lembrou o Senhor que ele tinha o poder de soltá-lo ou crucificá-lo.
Jesus lembrou-lhe que ele não tinha nenhum poder exceto aquele que lhe era dado de cima.
Os judeus que estavam aguardando ameaçaram Pilatos: Se soltas este, não és amigo do César! Ao que Pilatos respondeu: Hei de crucificar o vosso rei? Os judeus, então, declararam sua aliança: Não temos rei, senão o César.
Pilatos percebeu a situação desesperadora e, temendo uma revolta, lavou suas mãos diante da multidão. A multidão tomou responsabilidade pela morte de Jesus.
Pilatos oficialmente condenou Jesus e liberou Barrabás.
À CORTE DA GUARDA PRETORIANA (Mt 27.27-31; Mc 15.16-20)
Os soldados reuniram-se para confrontar Jesus.

  • Eles despiram-no
  • Eles vestiram-no de púrpura e colocaram sobre Ele um manto escarlate.
  • Eles colocaram uma coroa de espinhos sobre Sua cabeça.
  • Eles colocaram uma cana em Sua mão direita.
  • Eles colocaram-se de joelhos, simulando uma reverência.
  • Eles ridicularizaram-no, dizendo: Salve, Rei dos judeus!
  • Eles cuspiram nele, e golpearam Sua cabeça com a cana.
  • Os soldados colocaram suas próprias roupas nele, e conduziram-no para a crucificação
  • Os soldados forçaram um homem chamado Simão a carregar a cruz de Jesus para o Calvário (Mt 27.32; Mc 15.21; Lc 23.26).
Um grupo de mulheres aflitas seguiu Jesus e ouviu Suas palavras de conforto (Lc 23.27-29).
Jesus crucificado (Mt 27.34,35; Mc 15.24; Lc 23.33; Jo 19.18).
Ele foi colocado entre dois ladrões (Mt 27.38; Mc 15.27; Lc 23.32,33). Profecia do Antigo Testamento (compare Is 53.12 com Mt 27.38; Mc 15.27,28; Lc 22.37).
Foi-lhe oferecido vinagre misturado com fel, mas Ele recusou (Mt 27.34; Mc 15.23). Ou vinho misturado com mirra - dependendo da tradução. - Era costumeiro dá-la às vítimas da crucificação, para que suas dores fossem suavizadas. Por quanto tempo amortecia as dores, não sabemos dizê-lo, mas provavelmente não conseguia efeito de grande duração. Profecia do Antigo Testamento: dariam vinagre para Ele beber [compare Sl 69.21 com Mt 27.34,48; Jo 19.28-30]).
Pilatos faz uma inscrição em hebraico, grego e latim e coloca acima da cabeça de Jesus na cruz (Mt 27.37; Mc 15.26; Lc 23.38; Jo 19.19-22).
Os judeus ficaram descontentes e exigiram que Pilatos mudasse a inscrição.
Pilatos recusou-se, dizendo: O que escrevi escrevi. Os soldados lançaram a sorte sobre Sua túnica, que era uma peça única sem costuras (Mt 27.35; Lc 23.34; Jo 19.23,24). Cumprimento de profecia do Antigo Testamento (compare Sl 22.18 com Lc 23.34; Jo 19.23,24).
De acordo com a cronologia comumente aceita, nosso Senhor foi colocado na cruz em uma sexta-feira de abril, às nove horas da manhã. Ele sofreu por aproximadamente seis horas e doou Seu espírito às três horas da tarde, hora nona, no calendário judeu. Certamente, essas são as seis horas mais importantes da história humana, passadas sobre uma colina solitária nos arredores de uma cidade.
Curiosidade:
Atente-se para o contraste aqui:
De manhã, o ladrão foi pregado à cruz. À noite, ele estava usando uma coroa.
De manhã, ele era um inimigo de César. À noite, ele era um amigo de Deus.
Durante a manhã, ele foi desprezado pelos homens. À noite, ele estava em companhia dos anjos.
De manhã, ele morreu como um criminoso na terra. À noite, ele viveu como cidadão dos céus.
A Salvação só é possível pela graça mediante a fé. Essa conversão do bandido desafia muitas crenças:
Sacramentalismo: a crença de que objetos específicos são essenciais para conferir a graça necessária para o fiel fazer-se justo diante de Deus.
Sua salvação não dependeu de crisma, batismo, comunhão ou adesão à igreja.
Regeneração batismal: a crença de que fiéis recebem uma nova vida de Deus.
Purgatório: um lugar intermediário para o qual todas as pessoas vão após a morte antes de ser determinado seu destino eterno no céu ou no inferno.
Universalismo: a crença de que todas as pessoas, eventualmente com Deus e viverão eternamente com o Altíssimo no céu.
Jesus prometeu o paraíso para apenas um ladrão.
Apesar de tudo que Deus pode fazer, alguns rejeitarão a salvação. O outro ladrão morreu, e perdeu-se pela eternidade. Aqui, vemos três homens.
Um estava morrendo pelo pecado -- o Salvador
Um estava morrendo do pecado -- o ladrão arrependido.
Um estava morrendo em pecado -- o ladrão perdido.
Todos os tipos de pessoas estavam representadas na cruz. Estavam representados os indiferentes (E o povo estava olhando, Lc 23.35); os religiosos (Os príncipes zombavam dele, Lc 23.35); os materialistas ( os soldados repartindo as suas vestes, lançaram sortes, Lc 23.34); e os buscavam sinceramente a Deus (Senhor, lembra-te de mim, Lc 23.42). A cruz é, verdadeiramente, o julgamento desse mundo (veja Jo 12.31).
Jesus foi crucificado em fraqueza, mas ressuscitou em poder: 1Co 13.4a; Rm 6.4.
Depois de ressuscitado, Jesus voltou para a destra do Pai o readquiriu em sua forma plena aquela glória que sempre lhe pertenceu.
Estevão foi testemunha dessa glória: At 7.55.
A glória de Cristo é festejada permanentemente no céu: Ap 5.8,9.
Até a próxima!
Fica na paz!

JOSÉ E JESUS





JOSÉ
Note as incríveis similaridades entre os dois
JESUS
Gênesis 37.3
Amados por seus pais.
Mt 3.17
37.2
Consideravam-se pastores
Jo 10.11-14
37.13,14
Enviados por seus pais até seus irmãos.
Lc 20.13; Hb 2.12
37.4,5,8
Odiados por seus irmãos sem motivo.
Jo 1.1; 7.5; 15.25
37.20
Seus irmãos conspiraram contra eles.
Jo 11.53
39.7
Severamente tentados.
Mt 4.1
37.26
Levados ao Egito.
Mt 2.14,15
37.23
Tiveram suas vestes arrancadas.
Jo 19.23,24
37.28
Vendidos pelo preço de um escravo.
Mt 26.15
39.20
Presos.
Mt 27.2
39.20
Permaneceram em silêncio e não ofereceram resistência.
Is 53.7
39.16-18
Acusados falsamente.
Mt 26.59,60
39.2,21,23
Sentiam a presença de Deus em tudo.
Jo 16.32
39.21
Respeitados por seus carcereiros.
Lc 23.47
40.2,3
Colocados junto a mais dois prisioneiros, um deles sendo perdido,
e o outro, salvo.
Lc 23.32
41.46
Ambos estavam com aproximadamente 30 anos quando começaram seus ministérios.
Lc 3.23
41.1
Ambos foram altamente exaltados após seus sofrimentos.
Fp 2.9-11
42.7,8
Ambos estiveram perdidos para seus irmãos durante algum tempo.
Rm 10.1-3; 11.7,8
45.1-15
Ambos perdoaram e restauraram seus irmãos arrependidos.
Zc 12.10-12
41.57
Ambos foram visitados e honrados por todas as nações da terra.
Is 2.2; 3; 49.6


Fica na paz!
Até a próxima.

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