O calendário de Israel
O calendário é uma daquelas coisas essenciais à qual nem sempre se dá o devido valor. Os mais antigos calendários, inclusive os de Israel antigo, foram elaborados em função das estações do ano agrícola e dos ritos religiosos associados a essas estações. Por causa disto, e porque era tudo tão complexo, os sacerdotes se tornaram especialistas na administração do calendário. O comércio e o governo também exigiam datação precisa. Assim, os grandes impérios da Mesopotâmia e do vale do Nilo desenvolveram seus próprios sistemas com grande índice de precisão.
O calendário é uma daquelas coisas essenciais à qual nem sempre se dá o devido valor. Os mais antigos calendários, inclusive os de Israel antigo, foram elaborados em função das estações do ano agrícola e dos ritos religiosos associados a essas estações. Por causa disto, e porque era tudo tão complexo, os sacerdotes se tornaram especialistas na administração do calendário. O comércio e o governo também exigiam datação precisa. Assim, os grandes impérios da Mesopotâmia e do vale do Nilo desenvolveram seus próprios sistemas com grande índice de precisão.
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Calendário de Gezer |
Quando os israelitas chegaram a Canaã, eles usaram os antigos nomes cananeus para designar os meses.
Durante o exílio, esses nomes foram substituídos pelos nomes babilônicos que aparecem na figura abaixo.
Calendário Judaico ou hebraico : לוח שנה |
Meses | Hebraico | Português |
01 | Tishrei | Setembro |
02 | Cheshvan | Outubro |
03 | Kislev | Novembro |
04 | Tevet | Dezembro |
05 | Shvat | Janeiro |
06 | Adar | Fevereiro |
07 | Nissan | Março |
08 | Iyar | Abril |
09 | Sivan | Maio |
10 | Tamuz | Junho |
11 | Av | Julho |
12 | Elul | Agosto |
Judeus tocando o Shofar - Nos tempos antigos, o shofar era usado em ocasiões solenes. A palavra shofar é mencionada pela primeira vez em conexão à Revelação Divina no Monte Sinai, quando "a voz do shofar era por demais forte e todo o povo do acampamento tremeu". Assim, o shofar em Rosh Hashaná (ano novo judaico) tem o dever de lembrar aos judeus suas obrigações para com seu serviços religiosos.
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O Shofar |
O calendário hebraico é um calendário do tipo lunissolar cujos meses são baseados nos ciclos da Lua, enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o ciclo solar. Por isso ele é composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses. O início do ano judaico se dá no mês de Tishrei (Setembro/Outubro). O calendário judaico começa com a criação da 'neshamá' (estrutura espiritual/alma) de Adão, o primeiro homem dentro da crença judaica, há cerca de 5773 anos (em 2012). Entretanto podemos observar que o primeiro dia de Tishrei do ano 1 ocorreu numa segunda-feira e não em uma sexta-feira como diz a tradição judaica, visto que o livro de Gênesis 1 vemos que a 'neshamá' de Adão fora criada no sexto dia da criação no qual o sétimo dia é o Sábado (Gn 2:1-3).
A maioria dos autores do Novo Testamento relaciona certos acontecimentos com o calendário judaico em uso naquele tempo. Ocasionalmente eles identificam datas fazendo referência a governantes não-judeus. Lucas, por exemplo, refere-se ao imperador romano Tibério em seu Evangelho. Os relatos estão repletos de referências às grandes festas anuais: Páscoa, Tabernáculos, Pentecostes. Mas até nisto não havia uniformidade absoluta. Havia pequenas diferenças entre o calendário seguido pelos fariseus e o calendário dos saduceus.
UM PROBLEMA
O Sábado (Dia de descanso) semanal apresentava seus próprios problemas, pois o ano não contém um número inteiro de semanas, nem um número inteiro de meses. Na antiguidade o sábado possivelmente era ajustado para coincidir com as festas principais ou até mesmo com os dias de lua nova (veja Lv 23). Depois do exílio, o sábado de sete em sete dias passou a ser observado com maior rigor e tornou-se independente do calendário luni-solar, de modo que os judeus ortodoxos vieram a ter problemas com relação entre sábados e festas. [Mas..facilitando a guarda do Sábado, que não foi abolida, é simples; conforme as Escrituras, o Sábado começa, com o por do sol da sexta-feira e termina com o por do sol do mesmo. Simples assim!]
A Menorá (no hebraico: מנורה - menorah - "lâmpada, candelabro"), é um candelabro de sete braços, é um dos principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo. Originalmente era um objeto constituído de ouro batido, maciço e puro, feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar - átrio intermediário entre o Átrio Exterior do Santuário e o Santo dos Santos - juntamente com o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição. Diz-se que simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai.
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Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11