COSTUMES BÍBLICOS: Os Profetas e Profetas e profecias


Os Profetas e Profetas e profecias

Em toda a Bíblia, Deus se comunica com as pessoas que criou. Esta comunicação sempre tem um propósito e demanda ação. às vezes Deus fala diretamente a uma pessoa específica com uma promessa ou uma advertência. Outras vezes o ouvinte é solicitado a levar uma mensagem a outra pessoa ou outro povo. É evidente que Deus pode falar diretamente com qualquer pessoa, mas geralmente usa seu próprio meio de comunicação.
Nos primeiros tempos, a palavra "profeta" provavelmente referia-se em geral a pessoas que tinham um comportamento esquisito, que era atribuído ao Espírito de Deus (veja especialmente, Nm 11.26-30; 1Sm 10.9-11; 19.20-24). Com o passar do tempo, o povo de Israel passou a entender que as características exteriores de um comportamento inexplicável eram o que menos interessava. O que importa era se o profeta tinha ou não, como diz Jeremias, estado "no conselho do SENHOR" (Jr 23.18-22). O profeta ideal era aquele que falava com Deus "face a face", como Moisés (Nm 12.6-8; compare com Dt 18.15-22).
Embora muitos povos antigos tivessem seus profetas, o termo recebeu sua aceitação popular somente a partir dos profetas israelitas, porque, tomados como uma classe, os profetas de Israel não têm paralelo na história humana em seu trabalho e influência.

Um verdadeiro profeta

Com base nas histórias do AT sobre profetas e líderes, as marcas de um verdadeiro profeta eram o chamado de Deus, o fato de se ter uma mensagem de Deus, e a oração.
Os profetas anunciaram a mensagem de Deus a pessoas de todo o território de Israel.
O chamado de Deus.
Temos relatos do chamado de alguns dos grandes profetas:
  • Moisés (Êx 3.1-4.17)
  • Isaías (Is 6)
  • Amós (Am 7.10-15)
  • Oséias (Os 1.2-9 - este não é um caso típico!)
  • Jeremias (1.4-10)
  • Ezequiel (Ez 1-3)
Esse chamado deve ter sido de extrema importância para eles, embora não saibamos se todos os profetas receberam tal chamado. Alguns aparentemente pertenciam a uma escola de profetas, como o grupo de profetas de 1Sm 10.10; 19.20, ou os filhos dos profetas mencionados nas histórias de Elias e Eliseu (p.ex. 2Rs 2).
Alguns outros líderes de renome também receberam um chamado direto de Deus:
  • Abraão em Gn 12.1-3 (chamado que mais tarde foi confirmado e expandido em 13.14-17; 15.1-7; 17.1-8; etc.)
  • Josué (veja especialmente Js 1)
  • Gideão (Jz 6.11-24)
  • Sansão (através de seus pais em Jz 13).

Falsos profetas

Nem todos aqueles que se diziam profetas eram realmente mensageiros de Deus. Como o povo de Deus sabia a diferença?
Em Dt 13, o falso profeta é aquele que convida o povo a adorar os "outros deuses" e prega "rebelião contra o SENHOR, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito... para vos apartar do caminho que vos ordenou o SENHOR, vosso Deus, para andardes nele". Quando as palavras de um tal "profeta" eram testadas à luz do que já era reconhecido como a verdade vinda de Deus ou a respeito dele, ele era reprovado no teste.
Um segundo teste é o teste do tempo: se um profeta fala em nome de Deus, o que ele diz se torna realidade. A mensagem do falso profeta também não passava neste teste.

Os profetas na história de Israel

O povo de Israel foi fundado na promessa de Deus a Abraão.(Veja:Abraão+Isaque) Eles desfrutavam de um relacionamento especial (Veja: A Aliança de Deus) com Deus, o que implicava em graves responsabilidades. Os israelitas deviam ser fiéis ao Senhor Deus e moldar suas vidas de acordo com as instruções - a Lei - que o próprio Deus havia dado.
Desde o inicio, deram mostras de que eram incapazes de manter a parte de aliança que tocava a eles, e de ouvir o que Deus lhes tinha a dizer. Então Deus enviou uma série de profetas para lembrá-los do que fizera por eles e da resposta adequada que esperava deles; para adverti-los das consequências de desobedecer ao Senhor, o único e poderoso Deus, e exortá-los a que voltassem para ele.
Os profetas tinham também um papel mais positivo:
  • Animar o povo em tempos de sofrimento (merecido ou imerecido)
  • Oferecer perdão quando haviam pecado
  • E renovar as promessas da aliança feitas aos seus antepassados.
Mais importante ainda, os profetas apontavam para época em que Deus interviria decisivamente na vida da nação enviando seu próprio representante especial.
O AT refere-se a esta pessoa como "rei", "filho de Davi" (2Sm 7.12-16; Is 9.7; 11.1-10; Zc 9.9; compare Mq 5.2), "servo do SENHOR" (Is 42.1-4; 49.1-6; 50.4-11; 52.13 -53.12), "Renovo justo" (Jr 23.5-6; Zc 3.8; 6.12), "filho do homem" (Dn 7.13-14; a rigor, um título comum, que simplesmente quer dizer "ser humano", mas que é muito significativo na forma em que é usado aqui e nos Evangelhos), e assim por diante.
O NT chama esta pessoa de "Messias", o "Cristo", o "ungido", e os cristãos, desde a época de Jesus até hoje, foram e ainda são enriquecidos pelo estudo das imagens que os profetas nos apresentam.

A mensagem dos profetas

Alguns dos temas mais importantes dos profetas de Israel podem ser resumidos da seguinte forma:
Deus é o Rei de toda história.
Os profetas levavam isto tão a sério que se arriscavam a descrever os grandes impérios de sua época como "instrumentos" na mão de Deus (Is 10.5-15).
Isto constituiu um problema para Habacuque: como poderia o Deus Santo usar instrumentos profanos e corruptos? A resposta que a Bíblia oferece é reafirmar o controle soberano de Deus sobre o mundo, controle exercido tão complexamente que as pessoas que não o reconhecem agem de acordo com as ordens e pressões das suas próprias naturezas. No entanto, Deus, o Rei justo e santo, preside, governa e dirige a todos (veja 2Rs 19.25,28; Ez 38.3-4,10-11,16; 39.2-3).

Os Profetas mais importantes

Século 9 a.C.          Elias e Eliseu          Nenhum livro sobreviveu; narrativas em 1 e 2Rs. Elias impediu que Israel abandonasse a Deus por completo: 1Rs 18.
Século 8 Jonas O profeta é desse período,mas muitos estudiosos acreditam que o livro foi escrito muito tempo depois.
Amós Era de Judá, e foi enviado com uma mensagem de juízo a Israel, isto é,ao reino Norte
Oséias Reino do Norte. Enfatiza o amor de Deus em meio ao juízo
Isaías Caps.1-39 referem-se principalmente ao período de 750 em diante
Caps.40-55 referem-se ao período do exílio e do retorno (a partir de 538 + ou -)
Caps.56-66 são difíceis de situar em determinado período.
Todas as seções contêm profecias em longo prazo sobre o Messias.
Miquéias Juízo e salvação. Prevê o nascimento de um rei em Belém.
Século 7 Naum Regozijo pela destruição de Nínive em 612 a.C.
Habacuque Debate-se com o problema do mal - e como Deus lida com ele!
Sofonias Juízo com uma promessa ao final.
século 7 ao 6 Jeremias Começou no reinado de Josias. Quando seus chamados ao arrependimento não surtiram efeito, ele recomendou submissão à Babilônia. Finalmente fez profecias de salvação:
Deus faria uma nova aliança.
Logo após 587 a.C. Obadias Profecia contra Edom por causa de sua atitude em relação a Judá, quando da queda de Jerusalém.
Séc 6(no exílio) Ezequiel Chamado na própria Babilônia. A princípio, profecias de juízo. salvação só após a queda de Jerusalém em 587 a.C.
Séc 6 (após o exílio) Ageu Ageu e Zacarias incentivaram o povo a reconstruir o templo após o exílio (520 a.C. em diante.
Séc 6 à 5? Zacarias Caps. 1-8 lidam com o mesmo período que Ageu
Caps. 9-14 pertecem a um período posterior.
Ambas as partes prevêm uma época em que todas as nações possam participar da salvação de Deus.
Séc 5 à 4? Malaquias Conclama o povo de Judá a um comprometimento total. Antevê a aparição futura de "Elias"
Data incerta Joel Faz uma conexão entre uma praga de gafanhotos e ao "Dia do Senhor".

Os Profetas
Profetas e profecias

Desenvolvimento Histórico da Profecia

O termo "profeta" como temos no português, vem do significado grego de "porta-voz", sendo um equivalente do hebraico navi', que significa apropriadamente um delegado ou porta-voz de outra pessoa (veja Ex 7.1), sendo que o sentido semítico geral da raiz é "declarar", "anunciar".
É termo sinônimo, até certo ponto, da palavra "vidente" (chozeh, ou roeh), que, como 1Sam. 9.9 indica, era uma designação anterior para "profeta", pelo menos no discurso popular. O uso dessas palavras dá o ponto de partida histórico para inquirir sobre o desenvolvimento do verdadeiro profetismo em Israel. Mas há um estágio ainda anterior à ideia de "vidente", pois pode ser observado que, embora Samuel fosse verdadeiramente chamado de "vidente", uma parte proeminente de seu trabalho múltiplo era a adivinhação. Existem vários termos hebraicos para adivinhação de um tipo ou outro; mas nenhum deles é usado como sinônimo de "profetizar". Além disso, as palavras para "vidente" são usadas muito raramente, a explicação provável é que a maior parte dos escritos canônicos procedem de uma época em que se considerava que a função especial de declarar ou anunciar profecia caracterizada em Israel era melhor do que os ofícios elementares de 'vidente' ou 'adivinho'. Ao mesmo tempo, é preciso lembrar que agir como "vidente" é sempre uma condição essencial da verdadeira profecia; daí o uso continuado do termo "visão" até os últimos dias da história profética, muito depois do tempo em que a visão deixara de ser a função mais distintiva do profeta.

Corporações Proféticas

Mas houve um novo desenvolvimento da maior importância no tempo de Samuel. Havia grupos, ou, mais apropriadamente, corporações de "profetas" (sem dúvida em grande parte promovidas por ele), e estes devem ser considerados como os protótipos dos profetas profissionais encontrados durante toda a história posterior. Eles parecem ter sido mais ativos em momentos de grande perigo nacional ou religioso. Assim, após a idade crítica da opressão filistéia, eles são mais proeminentes nos dias da adoração fenícia a Baal, na era de Elias e Eliseu. Eles não são meramente videntes e adivinhos, mas ministros e companheiros dos principais reformadores e libertadores nacionais. Foi inevitável que eles tenham se degenerado em meros profetas 'profissionais' porque é da própria natureza do verdadeiro profetismo ser espontâneo e, por assim dizer, não-institucional; mas os grandes serviços prestados por eles em seus dias é algo inegável.
Descrever um profeta típico do AT seria uma tarefa muito difícil. Quem poderia ser escolhido como típico?
Todos os tipos
Seria ele um profeta profissional bem treinado que começou como aprendiz e foi subindo até chegar à liderança de um grupo profético, como é o caso de Eliseu (1Rs 19.21; 2Rs 4.38)? Ou você escolheria um profeta independente sem treinamento real, como Amós (Am 7.14)?
Poderia ser um profeta que trabalhasse na corte, atuando como conselheiro de destaque para o governo. como Isaías (2Rs 19.1-6; 20.1-21), ou um profeta que fosse frequentemente considerado inimigo direto do Estado, como Jeremias (Jr 20..2; 32.2; 36.26).
Alguns profetas usavam a música para ajudá-los em sua função (Êx 15.20-21; 2Rs 3.15). Alguns usavam representações ou dramatizações muito estranhas, enquanto outros pareciam achar que a fala direta e comum era suficiente para transmitir a sua mensagem.
Alguns foram profetas a vida inteira, outros aparentemente atuaram como profetas por um período de tempo bem curto.
Todos eles falaram do mesmo Deus e descreveram as mesmas responsabilidades que são dadas àqueles que querem manter um relacionamento com Deus, mas eles eram pessoas muito diferentes que apresentaram a sua mensagem de maneiras muito diferentes.

Elias, Reformador e Pregador

O próximo novo tipo de profecia foi realizado por meio do seu primeiro e maior representante, Elias, que é citado não como apenas mantendo uma atitude privada, mas também pública de oposição a um rei que está desagradando Hashem; ele está pronto mesmo até a promover uma revolução, a fim de purificar a moral e o serviço divino. Em Elias é visto também o primeiro exemplo do profeta pregador, o profeta por excelência, e não foi meramente por causa da degeneração religiosa, mas principalmente por causa do caráter genuinamente e potencialmente ético da profecia, que uma demanda mais firme e rigorosa por justiça foi feita pelos profetas como a mudança dos tempos exigiu novos defensores da reforma.
Não existe profeta típico.
Homens e também mulheres
Embora todos os profetas do AT que têm livros escritos por eles ou que levam seu nome sejam homens, isto não significa que as mulheres não eram, ou não poderiam ser, profetisas.
É possível, embora pareça improvável, que quando Isaías descreve sua esposa como "a profetisa" (Is 8.3) ele estaria usando o título no sentido honorário. Mas quando Miriã (Êx 15.20), Débora (Jz 4.4), Hulda (2Rs 22.14), ou a menos simpática Noadia (Ne 6.14) são chamadas de profetisas não há dúvida que isto reflete um ministério ativo.
Não havia muitas profetisas, mas não havia preconceito contra elas apenas porque eram mulheres.
O bom rei Josias enviou vários líderes do governo nacional para pedirem conselho à profetisa Hulda sobre um dos acontecimentos mais significantes do seu reinado, a descoberta do "livro da lei" (2Rs 22.8-20). Suas palavras foram encaradas com a mesma seriedade como se tivessem vindo de Isaías ou Miquéias, que eram profetas em atividade naquela mesma época.
Havia falsos profetas (veja acima "Os Profetas"), homens e mulheres, que foram condenados por sua falsa profecia, mas não há indício de que o gênero tenha sido em algum momento o problema.
Prevendo o futuro
Quando os profetas falavam de acontecimentos futuros, é bem evidente que muitas vezes havia incerteza com relação ao que estavam dizendo. É como se estivessem apresentado diferentes portas ou alternativas para o futuro. Em muitos casos, o que determina a passagem ou não por determinada porta é a resposta do ouvinte ou leitor à mensagem anunciada pelo profeta.
Tome jonas como exemplo. (Quer consideremos a história uma parábola ou fato real, não altera a questão.) O profeta foi chamado para levar uma mensagem clara de juízo e destruição ao povo de Nínive. Entretanto, quando o povo deu ouvidos à mensagem e se arrependeu, Deus decidiu fechar momentaneamente aquela porta. Jonas ficou irritado com isto porque queria que os ninivitas morressem, mas não ficou surpreso. Ele sabia que era assim que Deus costumava agir (Jn 4.2).
Estes retratos alternativos do futuro explicam como é possível que os profetas falem, sem entrarem em contradição, tanto da destruição do povo de Deus quanto da esperança de grande renovação e prosperidade. Estas são duas portas alternativas.
A função principal do profeta do AT não era dar ao povo um vislumbre da estrutura dos acontecimentos futuros. Eles "prediziam", como Dt 18.21-22 deixa claro. Mas sua preocupação principal era incentivar as pessoas a viverem no presente da forma que Deus queria, uma forma que refletisse o relacionamento que tinham com Deus.
Advertência ao ouvinte
Os profetas tinham a responsabilidade de falar claramente aquilo que Deus lhes tinha dado para falar. Contudo, também os ouvintes tinham responsabilidades. Eles tinham, é claro, a responsabilidade de ouvir e levar a sério o que era dito; colocar sua fé em ação; praticar a justiça, a santidade e o amor do seu Deus. Também eram responsáveis por criticar o que era dito, avaliar se o profeta realmente estava falando em nome de Deus. Tinham a responsabilidade de serem honestos consigo mesmos e com Deus e especialmente de não tentar subornar o profeta para que anunciasse belas mensagens de consolo que só continham aquilo que eles queriam ouvir (Mq 2.11; Is 30.10-11; Jr 5.31).
Profetas do NT
Também no NT a profecia teve um papel muito importante na vida do povo de Deus. Havia aqueles, como Ágapo (At 21.10) ou as filhas de Filipe (At 21.9), que eram conhecidos por seus dons proféticos. No entanto, pouquíssimas pessoas são identificadas como profetas; pelo contrário, o dom da profecia é apresentado como pertencente a toda a Igreja. Determinados indivíduos podiam ser usados por Deus para trazer mensagens específicas de Deus a seu povo, mas a ênfase está na mensagem e na reação da Igreja, e não na pessoa que a transmitiu.
Na Igreja do NT, todos os cristãos passaram a ter um papel sacerdotal: podiam entrar na presença de Deus sem qualquer mediador sacerdotal além do próprio Cristo (Hb 10.19-22; 1Tm 2.5). Há fortes indícios de que todos tinham, também, um papel profético, sendo capazes de discernir por si mesmos o que Deus estava dizendo e apresentar seu entendimento a respeito disso à igreja para ser avaliado e colocado em prática (1Co 14.29,31).

Profecia Escrita

Mas o estágio final e mais decisivo foi alcançado quando o falado se tornou também escrita, quando a questão da profecia tomou a forma de literatura. Não foi por mera coincidência, mas como resultado de um processo necessário que este passo foi dado quando Israel entrou em relação com o mundo político mais amplo, com a chegada dos assírios à Síria e à Israel. Muitas coisas então conspiraram para encorajar a profecia literária: o exemplo e o estímulo de coleções poéticas e históricas já feitas sob inspiração profética; a necessidade de manuais e declarações de princípios para o uso de discípulos; o desejo de influenciar aqueles que estão além do alcance da voz do pregador; a necessidade de um registro duradouro e de um testemunho das revelações do passado; e, acima de tudo, a compulsão interna à publicação adequada de verdades novas e importantes.
Em primeiro lugar entre essas verdades estavam os fatos, agora praticamente realizados, de que o governo e os interesses de Deus não eram meramente nacionais, mas universais, que a justiça não era apenas tribal ou pessoal ou racial, mas internacional e mundial. Nem antes nem desde então as ideias do governo imediato de Deus e a urgência de Suas afirmações foram tão profundamente sentidas por qualquer corpo ou classe de homens como nos séculos que testemunharam a luta travada pelos profetas de Israel pela supremacia de Deus e pela regra da justiça e da retidão que é da Sua vontade. As verdades então proferidas estão contidas nos escritos dos Profetas posteriores. Não eram abstrações, mas princípios do governo divino e da vida humana nacional correta. Elas tiveram suas ocasiões externas nos incidentes da história e, portanto, eram estritamente de origem providencial; eram revelações reais, vistas como realidades concretas pelos videntes e pregadores cujas palavras atestam e comemoram suas visões.
Hoje
Para a igreja hoje o cristão de hoje, o desafio da profecia continua. Ainda somos chamados a declarar a justiça, a santidade e o amor do Grande Deus a quem servimos, e ainda somos chamados a praticar a justiça, a santidade e o amor.
Talvez não estejamos todos entre aqueles que são reconhecidos como profetas. Talvez não sejamos todos pessoas que, de modo geral, são capazes de resumir a essência das coisas que Deus quer que o seu povo ouça, e isso de uma forma que seja imediatamente reconhecida como válida por todos aqueles que pertencem a Deus e genuinamente buscam a sua Palavra. Mas se todos os crentes estão em relacionamento direto com Deus, há o potencial de que todos os crentes ouçam o que Deus está dizendo
Se isto for verdade, é extremamente importante que sejamos todos bons ouvintes: capazes de ouvir o que Deus está dizendo para podermos compartilhar com os outros; e capazes de ouvir o que outros estão nos dizendo para que possamos julgar se Deus está falando a nós através deles.

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Filipenses 1:9-11

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