COSTUMES BÍBLICOS

ANDINA

QUEM É ANDINA?
A primeira Adina não era outra senão a esposa de Labão, o arameu. Este é Labão, o famoso fraudador, feiticeiro e trapaceiro astuto, sobre quem lemos na Hagadá de Pessach : "Labão queria destruir tudo".
Labão não era conhecido por seus bons valores morais. E, no entanto, esse homem inútil era o pai de Raquel e Lia , as matriarcas justas do povo judeu. Como um personagem tão sombrio teve filhos tão maravilhosos? Provavelmente isso se devia inteiramente à sua delicada esposa, Adina.
Tudo o que sabemos sobre ela é o nome dela. E é tudo o que precisamos saber. Adina, a delicada. Não se deixe enganar por sua natureza suave e gentil. Com sua sutileza e força tranquila, ela tinha o poder de combater o caráter negativo de seu marido e criar filhos que iluminavam o mundo.
Então é daí que o seu nome vem. A mulher delicada que, sozinha, instilou seus filhos com bom caráter, e assim moldou o futuro judaico para sempre. Ela fez isso sem o apoio do marido. Imagine o que um casal com a mesma opinião pode fazer.

Fonte:

Sefer Hayashar, citado no Seder Hadorot no ano 2164. Ver também no ano 2217, onde menciona outra Adina, esposa de Levi , filha de Yovav ben Yoktan. Este segundo Adina, ao contrário do primeiro, juntou-se ao povo judeu, que provavelmente é como o nome se tornou popular. Podemos apenas imaginar como Leah se sentiu quando seu filho Levi se casou com uma mulher com o mesmo nome que sua mãe. (Este texto é parte de um artigo publicano no Chabad.org por Aron Moss)

MULHERES DA BÍBLIA INTERIOR(*Apresentação judaica)

Existe uma Bíblia externa - uma história de homens e mulheres, de guerras e maravilhas. E há uma Bíblia interior, de acordo com tradições antigas, na qual cada palavra descobre uma sabedoria, beleza e luz insondáveis.
Do lado de fora, as mulheres da Bíblia parecem desempenhar apenas um papel de apoio em um drama dominado pelos homens.
Do lado de dentro emerge uma história de homens manipulados por mulheres poderosas e alimentados com valores femininos. Uma história que revela a qualidade interior da feminilidade que transcende a mente dos homens.
A luz interior da feminilidade é de uma qualidade essencial, de um lugar que a mente não pode tocar.
Este é o segredo das palavras da sabedoria de Salomão : "Uma mulher de valor é a coroa de seu marido". Como uma coroa está acima da cabeça e além dela, a luz interior da feminilidade é de uma qualidade essencial, de um lugar que a mente não pode tocar. (Este texto é parte de um artigo publicado no Chabad.org por Tzvi Freeman)

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MULHERES DE FÉ

As Pragas do Egito

Faraó Ramsés II
(provavelmente o Faraó de Êxodo)
Pragas atingem o Egito
Êx 6.28-10.29
AS PRAGAS DO EGITO
Faraó ouviu e rejeitou o pedido de Moisés. Demonstrou que tipo de pessoa ele era: "Quem é o Senhor...? Eu não conheço o Senhor e não vou deixar que os israelitas saiam daqui" (5.2).
Assim, Deus dá início a uma série de castigos para ensinar a Faraó e seu povo quem era o SENHOR e qual era o alcance do poder de Deus sobre a criação (7.5,17;8.10,22;9.14). Nove vezes Deus agiu, e Faraó, seus magos e todos os deuses do Egito foram incapazes de reverter o juízo de Deus. Os magos podiam imitar, mas não eram capazes de impedir.
1. O Nilo, centro da economia e de culto da nação, isto é, sua força vital, "transformou-se em sangue": os peixes não podiam viver na água vermelha grossa (7.14-24).
2. Sete dias mais tarde, rãs, fugindo das margens do rio e dos peixes em decomposição, procuram refúgio nas casas (7.25-8.15).
3-4. Depois, o país foi infestado, primeiro por mosquitos e depois por moscas que se criaram entre as carcaças dos peixes e das rãs (8.16-32).
5-6. Os animais foram atingidos por uma peste, e tumores apareceram nas pessoas e nos animais (9.1-12).
7. Chuva de pedra e tempestades destruíram as safras de linho e cevada, mas não as de trigo e espelta, que ainda não haviam crescido. E os egípcios que deram ouvidos às advertências de Deus foram salvos (9.13-35).



8. O vento trouxe uma nuvem de gafanhotos da Etiópia que destruiu toda a vegetação do país (10.1-20).
9. Durante três dias a luz do sol permaneceu encoberta por "trevas espessas" (provavelmente uma tempestade de areia provocada pelo vento conhecido como cansim) (10.21-29).
As pragas ocorreram durante um período de seis meses a um ano. Em cada caso Deus decidiu valer-se de desastre naturais para confundir o Faraó e os deuses do Egito (12.12). Ele fez com que o "deus Nilo" trouxesse ruína em lugar de prosperidade. As rãs (associadas aos deuses egípcios da fertilidade) trouxeram doença ao invés de fecundidade. E o poder de Rá, o deus sol, foi eliminado. Os acontecimentos seguem uma ordem lógica, que poderia ter começado com uma inundação acima do normal, trazendo lama vermelha e espessa ou algas vermelhas que poluíram a água.
Um império que custou a 
vida de milhares de hebreus.

Não importa como aconteceu, o fato é que não se tratava de mero "acaso", pois Deus estava em ação, demonstrando seu controle absoluto. Ele fez distinção entre seu povo e os egípcios. Ele controlou a extensão e as áreas afetadas por cada praga. Anunciou a vinda de cada uma e podia fazê-las cessar a qualquer momento em resposta a oração.
7.24 O solo arenoso filtra a água.
7.25 Antes da construção da grande represa de Assuã, a cheia anual ocorria entre junho e outubro.
8.16-17 "Mosquitos, "piolhos": a palavra ocorre apenas aqui Foi do "pó da terra" que eles saíram.
*As pragas são desastrosas. Mas mesmo calamidades terríveis podem levar a resultados positivos. Uma praga pode resultar em uma proximidade sem precedentes entre o Todo-Poderoso e seu povo.
“quando você está no meio da praga, você está nas mãos de Deus”. Na cosmovisão bíblica, as pragas são freqüentemente expressões necessárias da ira divina, julgamento e justiça. Mas isso é tudo que há lá? É apenas sobre a ira de Deus?[*Dr.Pinchas Shir/Israel Bible Center]


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AS DEZ PRAGAS DO EGITO E SEU OBJETIVO

O nascimento de uma virgem

familia de Jesus
O nascimento de uma virgem 
Tanto Mateus (1.18-25) quanto Lucas (1.30-35) afirmam que Jesus Cristo foi concebido por ação do Espírito Santo de Deus, sem a intervenção de um pai humano, e, assim, nasceu de uma virgem, Maria. Em razão disso, afirmamos que Jesus nasceu de uma virgem, ou, para ser exato, foi concebido no ventre de uma virgem.
Em Mateus e também em Lucas a ênfase está no poder e na atividade do Espírito Santo com vistas ao nascimento de Jesus. É isto, e não a inexistência de um pai humano, e tampouco a cooperação da virgem mãe, que é ressaltado por eles. De sua mãe, Jesus nasceu como homem, mas pelo ato criador do Espírito esta sua humanidade é uma nova humanidade, o ponto de partida de uma nova raça.
Alguém poderia dizer que isso teria sido possível sem o nascimento de uma virgem, mas a evidência bíblica indica que esse milagre foi o meio que Deus encontrou para trazer o seu Filho ao mundo. Não nos é dada nenhuma explicação sobre a fisiologia da encarnação; apenas se afirma que foi por ação do Espírito que Maria engravidou.
Na verdade, isso é tudo que pode ser dito, pois o que nos interessa, neste caso, é a entrada do Deus infinito em sua criação, e isto é algo que não pode ser descrito, da mesma forma como o próprio ato da criação não pode ser descrito.
Por outro lado, não se pode rejeitar o nascimento de uma virgem simplesmente porque é um milagre. O milagre supremo é a encarnação como tal, e, se podemos aceitar este milagre, não deveria haver maiores dificuldades para aceitar o meio pelo qual Deus decidiu efetuá-la.
O nascimento de uma virgem é raramente mencionado em outras passagens do NT. Isso é uma advertência para que não a enfatizamos em demasia. O fato é afirmado, mas as Escrituras não fazem a divindade de Cristo, nem a sua encarnação, nem a sua santidade depender da forma como ele nasceu.
Foi somente após o nascimento de Jesus que a profecia de Is 7.14, de que uma "virgem" conceberia e teria um filho chamado "Emanuel" ("Deus conosco"), passou a ser vista como tendo um sentido mais profundo (veja Mt 1.22-23).
Segundo Mc 6.3, o povo de Nazaré chamou Jesus de "filho de Maria", o que possivelmente era um insulto baseado no rumor de que José não era o pai dele. Em Jo 8.41 apareceu uma calúnia semelhante.
Alguns estudiosos acreditam que há referências adicionais ao nascimento de uma virgem em Gl 4.4, onde Paulo diz que Deus "enviou seu Filho, nascido de mulher", e também em 1Co 15.45-47, onde Paulo apresenta Cristo como o último Adão, o primeiro de uma nova raça.

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