COSTUMES BÍBLICOS: A arca de Noé e o batismo nas águas!


A arca de Noé e o batismo nas águas!

A arca de Noé

A ilustração de Pedro para o batismo!

Ilustração que Pedro faz do batismo usando a arca de Noé durante o dilúvio:
Noé e a sua família foram salvos pela água. Uma breve reflexão deixa imediatamente claro que a água teria destruído Noé e a sua família em vez de tê-los salvado caso eles não estivessem estado na arca. O dilúvio, que matou o restante da humanidade, tornou-se o meio intermediário de salvação quando levantou a arca. Se não fosse por isso, a arca e os seus habitantes logicamente teriam sido submersos, assim como sucedeu às montanhas e às edificações mais altas. 
A cena da salvação em meio ao julgamento é retratada pelo batismo. Pedro escreveu: esta água, figurando o batismo, agora vos salva (1Pe 3.21 SBB). O termo grego traduzido como figurando é antitupon, de onde vem a transliteração da palavra antítipo. A água do batismo, portanto, é um antítipo da água do dilúvio. Portanto, ela nos salva da mesma forma que o dilúvio salvou Noé e a sua família. A água, que representa o julgamento e a morte, fez flutuar a arca para que os seus ocupantes não morressem afogados. Semelhantemente, quando entramos na água do batismo, um símbolo de julgamento e de morte, declaramos que fomos libertos da ira divina porque estamos seguros na arca, ou seja, em Cristo. Por intermédio da Sua morte na cruz, Ele levou sobre si o julgamento de Deus contra o pecado, e pela fé Nele somos conduzidos à segurança. Quando um crente é batizado, ele está dizendo que, por meio da sua união com Cristo, ele foi resgatado da condenação e da morte. 
A água do batismo não é um agente purificador. O versículo diz: não a remoção da sujeira do corpo (1Pe 3.21 NVI). Em vez de ser um agente purificador, o batismo é o compromisso de uma boa consciência diante de Deus. A palavra grega traduzida como compromisso é eperotema, que significa "questão, solicitação ou compromisso". O último significado encaixa-se melhor à passagem, já que o batismo é uma declaração que o cristão faz da sua intenção de andar em novidade de vida (veja Rm 6.4). Este compromisso procede da sua consciência limpa como um pecador estrangeiro, liberto da culpa por meio da sua união com Jesus Cristo pela fé. Deus seja louvado eternamente, amém! 

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