COSTUMES BÍBLICOS: A história da Arca da Aliança


A história da Arca da Aliança

A HISTÓRIA DA ARCA DA ALIANÇA!
Ela deveria ser colocada no Santo dos Santos (Êx 26.33,34).
A nuvem do Shekinah lhe fazia sombra (Êx 40.34).
Ela foi levada em volta da cidade de Jericó (Js 6.1-17).
Ela residiu em Siló nos tempos de Josué e Samuel (Js 18.1; 1 Sm 3.3).
Ela foi capturada (brevemente) pelos filisteus (1 Sm 4).
Ela foi devolvida mais tarde para Israel, ficando no Quiriate-Jearim (1 Sm 6--7).
Foi depois levada para Jerusalém por Davi (2 Sm 6).
Ela foi colocada no primeiro templo pelo rei Salomão (1 Rs 8).
Ela é referida pela última vez no reinado do rei Josias (2 Cr 25.23). 



A arca não estava no templo de Herodes. Edersheim diz que havia somente uma pedra chamada de pedra da fundação, com três dedos de altura.
C. Teorias sobre o seu paradeiro. Qual é a localização da arca perdida hoje em dia?
Várias teorias foram oferecidas:
Foi destruída por Nabucodonosor e os Babilônicos quando queimaram Jerusalém e o templo em 586 a.C. (2 Rs 25; 2 Cr 36; Jr 39).
Ela foi levada para a Babilônia por Nabucodonosor na época.
Ela foi escondida pelo profeta Jeremias antes da invasão Babilônica.
a. Uma teoria é que ela foi enterrada embaixo do primeiro templo, onde a Cúpula da Rocha está atualmente. O rabino judeu Shlomo Goren acredita nisso 
b. Outra visão é a de que ele a enterrou no monte Nebo na época. O livro apócrifo 2 Macabeus 2.1-7 faz essa alegação.
Ela foi levada ao Egito por Jeremias depois da destruição de Jerusalém em 586 a.C. (Jr 43).
Ela foi levada para a Etiópia e agora reside em uma igreja na cidade Axum. Uma tradição diz que Salomão teve um filho chamado Menelique com a rainha de Sabá. Quando jovem, Menelique visitou Salomão, que presenteou o menino com uma reprodução exata da arca. Entretanto, durante uma festa de despedida, Menelique embebedou os sacerdotes e substituiu a réplica pela original. O falecido Haile Selassie alegou ser da linhagem de Menelique. Ele chamava-se de rei dos reis, o leão de Judá, defensou da fé cristã, imperador do antigo reino da Etiópia, o escolhido de Deus.
Ela estava escondida embaixo do monte Calvário.
Ela foi enterrada no vale do Hinom.
A CAVERNA DE ZEDEQUIAS
a maior caverna artificial 
de toda a Terra Santa
Ela foi enterrada no monte das Oliveiras. Zvi Hoffman, um arqueólogo e ex-deputado do Ministério Israelita de Assuntos Religiosos, sugeriu que a arca pode estar escondida em uma caverna no monte das Oliveiras, no local oposto ao monte do Templo. Sua teoria é baseada em 2 Macabeus, que diz que Jeremias levou a arca do monte do Templo. O relato de Macabeus diz que a arca foi levada ao "monte em que subiu Moisés e viu a herança de Deus" (geralmente interpretado como o monte Nebo). Mas Hoffman conjeturou que, por Jeremias ter atravessado o monte das Oliveiras - a última área visível de cima da área do templo - e depois retornou do monte das Oliveiras de mãos vazias, a arca foi enterrada em algum lugar desse monte. Hoffman também sugeriu que, por 2 Macabeus possuir uma versão romantizada da história, a localização do monte Nebo era apenas uma especulação, assim como por onde passou o profeta. Há evidências de que a arca foi levada para o monte das Oliveiras em peregrinações cerimoniais mais tarde, no período das monarquias, porque a Shekinah desceu nesse lugar para encher o primeiro templo (veja Ez 11.23) e porque, de acordo com a tradição, Deus foi adorado nele. Além disso, a oferta da bezerra ruiva aconteceu na costa leste do monte, no lado diretamente oposto da Porta de Susã do monte do Templo. Ademais, alguns cristãos consideram o monte das Oliveiras o local em que ocorreu a crucificação de Jesus e, consequentemente, acreditam que a possibilidade da arca estar escondida no mesmo local seja um simbolismo intrigante. (In Search of Temple Treasures.p. 151).
Foi enterrada em En-Gedi.
Ao ler as obras de Ellen G.White (fundadora dos Adventistas do Sétimo Dia), [Larry] Blaser soube da conjectura de White de que a arca ficou escondida em uma caverna antes da destruição de Jerusalém pelos babilônios. Rejeitando todas as outras evidências históricas, Blaser imaginou que o melhor lugar para esconder a arca teria sido em En-Gedi, porque Davi, o herói nacional de Israel, já se escondeu lá. (Ibid.,p.142).
Ela foi enterrada em Qumran.
Em março de 1994, a série National Geographic Explorer lançou um segmento intitulado A busca pela arca perdida. O programa apresentou uma busca feita na região do mar Morto pelo texano (e cidadão israelita) Vendyl Jones. Jones apareceu nas notícias internacionais pela última vez em abril de 1992, quando anunciou estar "prestes a recuperar a arca perdida". De acordo com relatos, a escavação arqueológica desenterrou aproximadamente 410 quilos de uma substância vermelha na entrada de uma caverna recentemente escavada adjacente à que havia trabalhado anteriormente, a Caverna da Coluna, localizada ao norte do Qumran no Wadi Jafet Zaben. Jones alegou que essa substância foi identificada por uma análise química no Instituto Weizman de Ciências como pitum haketoret, uma mistura de incenso especial usado no antigo culto do templo. Jones alegou que sua descoberta era significativa porque esse tipo de incenso estava listado entre os itens que foram supostamente registrados do segundo templo e escondidos no deserto da Judeia antes da destruição romana de Jerusalém. (Ibid.,p.142,143).
LEIA⇑
Num determinado ponto é possível identificar um grande portão de acesso à esplanada do Templo.(⇑Foto)
Hoje preenchido com pedras, recebe o nome de seu descobridor, o arqueólogo Charles Warren. Por causa da proximidade com o Santo dos Santos, na idade média esse lugar abrigava a famosa Sinagoga da Caverna destruída pelos cruzados em 1099 e celebrada hoje por uma pequena sinagoga.
Ela foi enterrada a leste da Porta de Warren. Talvez, seja a mais provável de todas as alegações.
Uma citação final de Randall Price: A Porta de Warren foi descoberta por acidente há mais de um século por Charles Warren durante as primeiras tentativas do mundo de sondar o subsolo do monte do Templo. Entretanto, a localização exata não foi especificada claramente nos relatos de escavação e mapas de Warren. Warren nunca revelou como ele encontrou ou como sabia que ela seria uma das quatro portas de entrada antigas para o templo. Depois, ela foi redescoberta pelo explorador britânico e escavador Charles Wilson (que a chamou de Porta de Warren). Ela era localizada embaixo da obscura porta de Babel-Matara.[...] O Dr. Dan Bahat enfatiza a importância histórica desse local:
O MURO DAS LAMENTAÇÕES
"Essa [porta] é o limiar do monte do Templo e [...] uma das portas do templo. Essa porta é a mais importante de todas porque é a mais próxima do Santo dos Santos. A extremidade leste dessa passagem é ainda mais próxima ao Santo dos Santos, e é por isso que é preferível para os judeus orar dentro dessa câmara. Por quase 450 anos, ela foi o lugar mais santo em que pessoas vinham orar, ou, em outras palavras, desde a conquista árabe de 638 d.C. até a conquista dos cruzados em 1099 d.C., era a sinagoga central de Israel. Era chamada de a Caverna porque tinha a forma de uma caverna, parecendo um pouco com uma cúpula subterrânea entrando no monte do Templo, e, portanto, tinha um papel muito importante na vida judaica em Jerusalém, no início do período árabe, simplesmente por causa de sua proximidade ao Santo dos Santos. Quando os judeus voltaram para Jerusalém, após o reino dos cruzados, os judeus queriam voltar para a Porta de Warren, mas toda a área estava cheia de construções islâmicas, então eles escolheram o segundo melhor lugar, o Muro das Lamentações, mais embaixo (a partir do local do templo)."
Entre as ruínas arqueológicas há casas grandes e elaboradas, os Túneis de Warren que levam ao túnel que era usado para transportar a água das fontes.
Em 1867 o capitão Warren, um capitão do exército britânico, visitou A Fonte, Giom no Antigo Testamento. Localizado no lado leste de Jerusalém em direção ao Vale do Cedron, tem sido sempre a principal fonte de água para os habitantes de Jerusalém. (Foto⇒)
Esse relato de Bahat confirma a santidade atribuída à área em séculos anteriores - uma santidade que pode ter sido aumentada por causa da proximidade do local ao esconderijo da arca.[...]
Em julho de 1981, o rabino Meir Yehuda Getz, rabi-chefe do Muro das Lamentações e de todos os lugares santos de Israel, estava no processo de construir uma noca sinagoga atrás do Muro das Lamentações com a frente voltada para o monte do Templo. Todos os seus obreiros estavam abrindo uma fenda na rocha para afixar um lugar para colocar a Torá, quando acidentalmente redescobriram a porta de Warren e a área aberta atrás dela.
Uma das "galerias" 
que Warren e sua
equipe escavaram
O rabino Getz detalha a descoberta e explica o motivo de estar convencido de que essa entrada leva até a arca:
[No local em que o inseto foi encontrado,] vimos diversas aberturas. Uma entrada era diante da porta. Ela estava fechada, mas a abrimos. Lá, vimos um pequeno muro que foi construído mais tarde e estava há aproximadamente três metros e meio do muro de avisos do Muro das Lamentações, que ficava há quatro metros e meio do Santo dos Santos.""Depois de traçarmos um vazamento de água até a fonte, descobrimos essa enorme abertura [a porta de Warren], de 25 metros de comprimentos, 30 metros de altura e oito metros de largura. [Eu acreditava que] ela era do primeiro templo. [...] Havia alguns degraus que desciam por aproximadamente nove metros, entretanto, no fundo, estava cheio de água e lama. Quando drenamos tudo, encontrei um inseto. Esse inseto verificava que esse lugar ficava em uma região oposta ao Santo dos Santos [porque] está registrado no tratado [de Mishnah] Yoma que, se o sacerdote estiver impuro e, portanto, incapaz de sair dos Santo dos Santos [ele] deveria soltar um inseto, que passaria por baixo do véu. Eu descobrir esse inseto![...]
O rabino Goren explicou as ideias que teve nesse período de escavações:
TÚNEL DE EZEQUIAS 
"Estávamos bem próximos do lugar do monte do Templo em que o Santo dos Santos localizava-se. Estávamos muito perto, embaixo do Santo dos Santos. [...] Começamos a cavar e ficamos próximos do lugar; não estávamos a menos de 35 metros de distância." (PRICE, Randall. In Search of Temple Treasures. Harvest House.p.162.-166).
A importância da arca na mente judaica.
Uma máxima judaica afirma:
Jerusalém é o centro do mundo, o monte do Templo é o centro de Jerusalém, e o templo é o centro do monte.
Podemos acrescentar também: "E a arca é o centro do templo".
Nenhum outro tesouro do templo possuiu - ou possui - o lugar preeminente ocupado pela arca. Somente ela continha o grande concerto que Moisés fez no Sinai. Somente ela continha a grande glória de Deus. O que pode ser comparado à arca? Encontrá-la seria, de uma vez só, a maior descoberta arqueológica, histórica, religiosa e política de todos os tempos! O estudante do talmude, o rabino Leibel Reznick escreveu recentemente sobre o efeito que o retorno da arca teria sobre o mundo:
Nenhuma outra descoberta arqueológica terá um impacto maior no destino do homem. Que ressurgência essa descoberta causaria. Como isso faria estudantes e leigos reavaliarem o passado, examinar o presente e especular sobre o futuro não pode ser imaginado. (The Holy Temple Revisited. Lanham, MD: Jason Aronson, Inc.p. 146,147)
TÚNEL DO MURO OCIDENTAL
Com a destruição do primeiro templo, há 2.581 anos, entretanto, esse tesouro dos tesouros desapareceu dos relatos bíblicos. Desde então, homens buscaram solucionar o segredo da arca perdida. A história desse longo período de busca, e, principalmente, a sua escalação em anos recentes, pode ser facilmente intitulada "A questão da arca". Certamente, com o conflito atual no Oriente Médio quanto à questão da jurisdição religiosa dos lugares santos de Israel, o retorno da arca de Jerusalém teria consequências internacionais.


TÚNEL DO TEMPO: A gloriosa Jerusalém do período do segundo Templo.
(Fonte das fotos: http://www.renovaturismo.com/)
    

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Filipenses 1:9-11

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